terça-feira, 31 de maio de 2011

BOLA PRETA - O nacional-socialismo de Silvio Santos

Artigo de LEONARDO BRUNO publicado em  Mídia sem máscara.

Os empresários alemães também colocaram a suástica na lapela quando Hitler foi 
generoso com eles, ainda que sob ameaça de confisco e prisão.

Os bolchevistas e os nazistas tinham algo em comum: um projeto de controle total da sociedade, através do Estado-Partido. No entanto, os métodos se diferenciavam. Os bolchevistas, basicamente, tomavam o poder e depuravam todas as estruturas da sociedade, causando a guerra civil e fuzilando e proscrevendo a antiga burocracia, os antigos intelectuais, os antigos empresários, enfim, as antigas elites dos setores civis, políticos e governamentais. Em particular, na economia, substituíram os empresários pela nomenclatura do Partido, gerando ganhos de incompetência e improdutividade assustadores.


Os nazistas fizeram algo relativamente diferente, embora buscassem os mesmos fins. Não tomaram o poder destruindo as estruturas da sociedade já construídas, através da guerra civil ou depurações em massa. Eles simplesmente ascenderam ao poder na Alemanha através do voto, através das negociatas, através das instituições democráticas. E lenta e gradualmente, sem destruir, sem fuzilar, sem massacrar, a Alemanha, que dormiu agonizantemente democrática, acordou de forma lenta, gradual e indolor, num Estado nazista. E a sociedade civil? Não se destrói absolutamente. Nazifica-se. A educação, a universidade, a cultura e a economia, além de vida civil, estruturalmente são preservadas, mas se transformam. De uma hora para outra, o Partido alarga suas mãos, usurpando-as, intactas.

E os empresários? Em seu livro de memórias, Hermann Rauschning escuta do Führer as suas seguintes intenções:

"Nosso socialismo atinge camadas muito mais profundas. Não muda a ordem externa das coisas, ordena apenas a relação do homem com o Estado. De que serviriam rendas e propriedade? Por que precisaríamos socializar os bancos e as fábricas? Vamos socializar o povo!".

Muitos questionam a veracidade dos argumentos de Rauschning. No entanto, parece mais que revelador. Por conta desta filosofia sutil, Hitler começou a controlar o empresariado alemão. Não precisou matá-los, nem substitui-los por uma burocracia estatal, tal como no regime comunista. Transformou suas propriedades e seus engenhos em partes orgânicas de um todo do Estado, direcionadas para a economia de guerra socialista.

A burocracia nazista controlava a sociedade civil sem esforço algum, expandindo seus braços sobre a sociedade e fazendo essa mesma sociedade trabalhar para ela e a sua causa. As depurações nazistas foram realizadas dentro da mais estrita legalidade, da mais estrita paz, da mais estrita prostração do povo alemão, sem guerras civis, sem conflitos, sem a destruição das velhas estruturas políticas constituídas, que foram contaminadas pelo novo Partido. Nesta onda de estabilidade e legalidade, a ala radical dos nazistas da SA, que queria a violência e a subversão nos moldes bolchevistas, foi quase toda assassinada. E as dissidências, entre os quais, sociais-democratas, judeus, liberais, comunistas, católicos, intelectuais e outras levas de gente discordante do novo regime, foram enviadas aos campos de concentração.
As pessoas incautas e desinformadas ainda acreditam no estereótipo bolchevista da tomada radical do poder pelas armas e pela imposição da ditadura através da violência revolucionária. Até mesmo os extremistas mais estúpidos ainda acreditam nessa idéia. No entanto, as mentalidades esquerdistas mais calculistas sabem que a estratégia mudou.

Curiosamente, a revolução petista que surge no país segue as mesmíssimas diretrizes nazistas. Ingênuo de quem acredita que os petistas vão se consolidar no poder através da violência de quartelada e barricada, tal como na clássica versão da guerra civil, de fundo leninista. Não menos ingênuo é quem acredita que, por conta disso, o PT tenha renunciado a sua vocação revolucionária e totalitária para ser um partido democrático. A violência petista será institucionalizada, governamental, com aparência de democracia e legitimidade, onde a lei, o judiciário, o congresso e demais poderes da república serão uma arma partidária contra as liberdades do próprio povo. A legislação totalitária no âmbito dos costumes e do direito, a chamada PNDH-3, a tentativa de instrumentalizar o judiciário, o STF e controlar a imprensa e a cultura em vistas da causa do Partido, são medidas claras, embora sutis, com que o governo atual tenta amordaçar a sociedade civil. E a economia? O comércio e a livre empresa não escapam das garras governamentais. O sonho do PT é o mesmo de Hitler: colocar os empresários no bolso e torná-los empregadinhas domésticas do Partido-Estado.

Um evento particular parece revelar essa tendência, só que de forma muito estranha e bizarra. A programação do SBT, rede nacional de televisão do famoso apresentador Sílvio Santos, tinha até então uma máscara aparentemente isenta. Não parecia se envolver em política. A grande maioria de sua programação, novelas mexicanas e brasileiras de péssima qualidade. Minto, apenas parecia apolítica, já que nos domingos, Silvio Santos não se cansava de bajular o governo dos presidentes Figueiredo e José Sarney.

E, subitamente, o Jornalismo do SBT se torna cabo eleitoral do PT, quando o noticiário da emissora mostra a cena do candidato a presidente José Serra, do PSDB, sendo agredido por correligionários da atual presidente Dilma Rousseff, no Rio de Janeiro. Só que a versão do SBT foi o de legitimar a agressão e relativizar a ofensa ao agredido. Vendeu a idéia de que José Serra fora atingido por uma bolinha de papel e que tudo não passava de encenação do tucano. Foi preciso que a reportagem da Rede Globo desmentisse a versão do SBT, para jogar a credibilidade de sua emissora para o espaço. Se bem que a imprensa brasileira já tenha crises de credibilidade há um bom tempo.

No entanto, o servilismo empresarial do SBT não se contentou em fazer campanha para Dilma Rousseff. Está prestando bizarra homenagem ao seu passado de terrorista, ao criar uma novela bem ruinzinha chamada "Amor e Revolução", que mostra uma visão romanceada dos guerrilheiros e terroristas de esquerda na época do regime militar de 1964. Os militares, naturalmente, são figuras caricaturais, torturadores, gorilas, inimigos da liberdade e da espécie humana. E os terroristas stalinistas, maoístas e guevaristas são puros, santos, humanistas, arautos da decência humana e defensores da democracia. Eles matam e aterrorizam pelo bem da humanidade! Em suma, puro realismo socialista!

Ao que parece, Silvio Santos está retribuindo, de uma forma muito barata, o que o governo fez ao resgatar as fraudes de seu Banco Panamericano, obrigando a Caixa Econômica Federal a comprar a casa bancária quebrada. Naturalmente, o contribuinte pagou pela graça, para tapar um rombo de 2,5 bilhões de reais, adquirindo quase metade das ações do banco. No entanto, nem um pio do governo, da imprensa e tampouco de Silvio Santos, que teve seu patrimônio salvo por mim, por você, por nosso dinheiro público mirrado e assaltado pelo Estado.

Agora dá pra entender porque a emissora de Sílvio Santos esteja aderindo ao realismo socialista petista. O empresário precisa ser mais esquerdista do que o rei, para agradar a quem o salvou da bancarrota. Só falta ter a carteirinha do PT. Também pudera: quem não viraria petista, com essa ajuda amigona do Estado-camarada? Silvio Santos, ou Senor Abravanel, o judeu, virou uma espécie extravagante de nacional-socialista, em versão Lula lá! Os empresários alemães também colocaram a suástica na lapela quando Hitler foi generoso com eles, ainda que sob ameaça de confisco e prisão. O destino será o mesmo para o empresariado brasileiro, no caso do PT. A burocracia estatal alargará seus braços sobre toda a economia, extorquindo e explorando os empresários. Só não vê quem não quer.

Ademais, é lugar-comum essa promiscuidade do governo e do empresariado em nossa história republicana. Outras emissoras como a Rede Globo e a Record já são amiguinhas do governo faz tempo. Embora tal fenômeno não tenha se iniciado na atualidade, o PT tornou a relação mais agressiva, mais intervencionista, mais radical. Não basta apenas elogiar o governo e bajulá-lo ou omitir seus podres. Agora o Partido-Estado dita regras de programação e controle ideológico dos meios de comunicação. Não é isso que o PNDH-3 prenuncia para toda a opinião pública e o jornalismo? Não é a essência ideológica do PT? Nada contra o Estado, tudo a favor do Estado? Nem o regime militar de 64 foi tão longe nas tentativas de censura e controle ideológico da imprensa, da mídia e da opinião pública.

A novela do realismo socialista "Amor e Revolução", como revelam os dados do Ibope, está sendo um fracasso de audiência, para a sanidade mental da nação. Sílvio Santos, involuntariamente, faz um grande serviço ao país. Ao retratar pessoas como Zé Dirceu, Dilma Rousseff e demais "companheiros" da luta armada terrorista de esquerda pós-1964, através de um estilo kitsch de se fazer novelas, na prática, os ridiculariza e os torna inverossímeis. Inclusive, a exposição dos depoimentos de assassinos, como as do Sr. Carlos Eugênio da Paz (deve ser o Prêmio Stálin da paz dos cemitérios), chefão da ALN do notório terrorista Carlos Marighela, descrevendo como matou um empresário dinamarquês, revelou o componente psicótico do movimento comunista idolatrado pelo PT e pelas esquerdas. Os comunistas e socialistas glorificam os próprios crimes que fazem.

O público deve ter se chocado ao descobrir que os idílicos anos rebeldes da presidente da república foram épocas de criminalidade, assaltos, sequestros e homicídios a sangue frio. É mais assustador: se tomassem o poder, imporiam a mesma lógica terrorista sobre toda uma sociedade inerme, através de "tribunais revolucionários" aptos a prender, torturar e matar milhares, senão milhões de brasileiros inocentes.

Por outro lado, chega a ser de uma comicidade suicida que Silvio Santos promova justamente àqueles indivíduos, que em outras épocas, não pensariam duas vezes em enchê-lo de balaços de misericórdia na sua cabeça. Mas parece que os socialistas e os burgueses fizeram um pacto: os primeiros controlam a política e a sociedade civil, enquanto os últimos fingem controlar a economia. Eu digo, fingem, porque nada mais certa foi a declaração do próprio boneco de formol do Kremlin, Lênin, que disse que o burguês vende a corda que vai enforcá-lo. No mínimo, os empresários brasileiros estão vendendo a coleira. Nada impede, todavia, que a coleira, um dia, vire uma forca.


BOLA PRETA - Suplicy diz que Palocci ganhou R$ 1 milhão para assessorar fusão


Segundo o senador do PT, revelação do negócio foi feita pelo ministro no encontro que teve com parlamentares e Dilma.

BRASÍLIA - O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, ganhou R$ 1 milhão para trabalhar como consultor de um processo de fusão de empresas, disse o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Ainda conforme o parlamentar, o valor foi revelado pelo próprio ministro na reunião com a bancada do PT e a presidente Dilma Rousseff na semana passada.

Palocci pediu para fazer uma exposição sobre os negócios de sua empresa, a Projeto, nos anos de 2006 a 2010, quando seu patrimônio cresceu de forma exponencial. Sem citar nomes de clientes, Palocci disse que a Projeto tinha três áreas de atuação: palestras, consultoria econômica e assessoria de empresas em processos de fusão.

Segundo o relato de Suplicy, o ministro afirmou que em relação a fusões os contratos tinham taxa de sucesso. Ou seja, Palocci receberia mais dinheiro se a união de empresas fosse referendada pelos órgãos de controle e se mostrasse um bom negócio. No caso citado pelo ministro, a expectativa era de que recebesse entre R$ 2 e R$ 3 milhões, mas como ele teve de fechar a área de consultoria da Projeto em dezembro do ano passado o valor ficou mais baixo.

"Na medida em que se realizasse a fusão e se verificasse sucesso em seus resultados, ele (Palocci) poderia ter um rendimento maior. Ele citou um exemplo que ele poderia ter recebido entre R$ 2 e R$ 3 milhões, mas, como teve de fechar a consultoria, acabou concluindo o negócio por R$ 1 milhão", disse Suplicy.

O senador petista disse ainda que o ministro não revelou quais seriam as empresas envolvidas nesse processo de fusão. Também sem citar nomes de clientes, o ministro revelou valores cobrados por palestras. Segundo Suplicy, Palocci disse cobrar de R$ 10 a R$ 20 mil por palestra e alegou ter exercido essa atividade com frequência. "Ele (Palocci) disse que somente em um mês de recesso no Congresso ele deu 20 palestras" Sobre a atuação de "consultoria econômica", o ministro disse que foi muito requisitado durante o período da crise financeira internacional que afetou o mundo nos anos de 2008 e 2009. Palocci deu conselhos para que as empresas evitassem investir em derivativos. De acordo com Suplicy, o ministro disse ter recebido "contribuições generosas". A Projeto não confirmou os valores.

Eduardo Bresciani, do estadão.com.br

Comentário do Blog: 

Cadê a CPI? O PT nasceu e cresceu exigindo CPI para tudo.  Dizia que quem não deve não teme. È verdade. Os petistas estão devendo muito. Até alguns petistas já estão com vergonha. Cadê a CPI?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

BOLA PRETA- Escândalo Palocci pode enlamear Lula.


Dizem que o escândalo do enriquecimento súbito de Palocci pode alcançar muito mais Lula do que Dilma. Afinal de contas, quem transformava em sucesso as consultorias do petista era o próprio presidente. Ele era o dono da caneta, em muitos casos. Por isso a correria do Lula rumo à Brasília para blindar o ministro. Os mais importantes membros do PT entenderam finalmente que, mais do que Palocci, devem trabalhar para salvar Lula.
Ah! E não esqueça, Palocci é aquele que caiu do Ministério da Fazenda por divulgar o sigilo do caseiro Francenildo.
Parece que a Casa Civil do Planalto nas mãos do PT não tem jeito. Senão vejamos: ZéDirceu+Erenice+Pallocci+CasaCívil = balcão de negociatas, ou não?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

BOLA PRETA - Lula reassume. Que vergonha!!!

Nos últimos dias, Lula reassumiu o governo. A cara de toda a “cumpanheirada” ficou sorridente. Os mamadores e chupins estavam sentindo saudades da esperteza do velhaco. Dilma, por sua vez, preferiu ser cabo eleitoral da Marina Silva e advogada do enlameado Palocci.

Leia a publicação da Folha de São Paulo.

Em meio à sua primeira derrota no Congresso, com seu principal ministro enfraquecido e um clima de crescente rebelião na base aliada, a presidente Dilma Rousseff foi obrigada a fazer concessões ao Legislativo.

Cedeu à bancada religiosa do Congresso e anunciou ontem a suspensão do kit anti-homofobia depois de deputados evangélicos e católicos protestarem contra o material didático que seria distribuído nas escolas pelo Ministério da Educação. Os evangélicos ameaçavam obstruir a pauta e votar a favor da convocação do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) para explicar a multiplicação de seu patrimônio, revelada pela Folha.

Além disso, Dilma foi convencida a agendar três reuniões com congressistas aliados. A primeira será hoje, quando almoçará com a bancada dos senadores petistas. Na próxima semana, se reunirá com líderes dos partidos governistas. Depois, com senadores aliados. A primeira derrota do governo ocorreu ontem de madrugada, na votação da reforma do Código Florestal. Uma emenda que anistia desmates feitos até 2008 foi aprovada e colocou PT e PMDB em lados opostos.

Com derrotas, ameaças e o enfraquecimento de Palocci, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi chamado para ocupar o que está sendo chamado de "vazio político". Depois de ouvir reclamações de aliados, recomendou anteontem à presidente, durante jantar no Palácio da Alvorada, "abrir mais seu governo" para os partidos de sua base de apoio. A Palocci, Lula disse que reagisse à crise que enfrenta. Desde terça-feira em Brasília, Lula se reuniu ontem com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e líderes das bancadas governistas. O café da manhã foi marcado por fortes críticas dos senadores em relação à articulação política do governo e à atuação de Palocci. 

Segundo eles, o ministro concentra a articulação política. O responsável oficial, Luiz Sérgio (Relações Institucionais), teria pouco poder, mas é refratário a conversar. Na saída do evento, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), afirmou: "Os líderes cobraram mais acesso, sintonia fina, mais entendimento, o que é normal". A Folha apurou que a presidente foi receptiva às sugestões e prometeu abrir mais sua agenda. 

Segundo relatos, Lula disse que, para medidas polêmicas como o kit anti-homofobia, o Planalto deveria criar um "ministério de vai dar merda" -um filtro político. 

BOLA PRETA - PT cobra de seus filiados até 20%.


O Blog copiou o que escreveu Dora Kramer.
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segunda-feira, 23 de maio de 2011

BOLA PRETA - Qual o preço deste governo? Pergunte a quem não tem força para demitir Palocci.

A permanência de Antonio Palocci como ministro-chefe da Casa Civil paralisa o governo, pinta Dilma como uma presidente fraca e constrange o PT. Palocci não conseguiu justificar o explosivo aumento de seu patrimônio -ocorrido no período em que se ocupava de projetos cruciais no Congresso, como a regulação do pré-sal e a reforma tributária. Nem esclareceu como faturou R$ 10 milhões nas poucas semanas entre a eleição e a posse de Dilma. O ministro disse que atuou como consultor a partir de 2006 e que os clientes precisaram apressar os pagamentos em 2010, já que ele seria nomeado para o novo governo.

Mas faltou explicar que tipo de contrato é esse que paga mais na hora em que o serviço deixa de ser prestado. Ou como Palocci conciliava as atividades de deputado, coordenador da campanha de Dilma e consultor. E, sobretudo, o que era vendido -e quem comprava. Tantas dúvidas são um passivo à espera de repórteres fuçadores, como os da Folha que revelaram o caso, e de mais cobrança pública. Por que o governo correrá esse risco, e justo quando a conjuntura econômica desfavorável já exige o anúncio de uma agenda positiva? Por que Dilma reforçará a impressão de que depende de um ministro encrencado, de quem, a bem da verdade, ela nunca foi próxima? E por que a militância do PT sairá em defesa de quem fez fortuna de modo tão misterioso, de alguém, além disso, que ganhou reputação por fazer política fora do partido?

Sobram a Palocci inteligência e capacidade de trabalho. Não foi à toa que adquiriu influência e trânsito fora e dentro do governo, nas legendas da base e da oposição. Mas o que o mantém (ou manterá) no cargo não são só essas virtudes. Seu trunfo, paradoxalmente, é o silêncio que hoje o encurrala. Palocci conhece os interesses de quem paga milhões por conselhos. Governo, Dilma e PT estão reféns da "taxa de sucesso" dele.

Coluna de Melchiades Filho, hoje, na Folha, intitulado "Taxa de sucesso".

domingo, 22 de maio de 2011

BOLA PRETA – Para O PT. Senadores apontam tráfico de influência e vão tentar convocar Palocci.

Charge do SponHolz - Blog do Aluizio.
Depois do fracasso na Câmara, desta vez são os senadores da oposição que vão tentar convocar o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, para que ele explique numa comissão os negócios da empresa Projeto Consultoria Financeira e Econômica Ltda. Os senadores mostraram neste domingo, 22, em entrevistas ao Estado, estarem convencidos de que os negócios do ministro indicam "tráfico de influência".

Paralelamente à tentativa de convocação para Palocci depor nesta semana, senadores e deputados da oposição vão começar a coletar assinaturas para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Eles contam conseguir as 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores com a ajuda de parlamentares governistas. O requerimento prevê uma CPI mista e, uma vez conseguido o apoio legal necessário, a presidência do Congresso não pode barrar a instalação da comissão de inquérito.

Os senadores reconhecem que será difícil conseguir o número necessário de assinaturas para a instalação da CPI. "Tem muitos governistas incomodados com a situação. Gente que, reservadamente, concorda conosco que ele deveria vir a público se explicar", disse o senador Demostenes Torres (DEM-GO). "A CPI se justifica pela gravidade dos fatos. O importante não é só saber quanto ganhou Palocci e sim saber quem e quanto ganharam os que se valeram do tráfico de influência exercido por ele", disse o senador Alvaro Dias (PSDB-PR).

"Nós temos de endurecer o discurso porque está passando a ideia de impunidade. Não há nenhuma atitude vigorosa da presidente da República diante de um escândalo que ganhou proporção e está na boca de todos os brasileiros. E há uma exigência da sociedade para que sejam tomadas providências. Como o governo não adota providências e continua com o modelo anterior de passar a mão na cabeça dos que cometem deslizes, a oposição tem de endurecer o discurso", afirmou Alvaro Dias.

Fonte: Estadão.com.br

Comentário do Blog

A Presidente também vai dizer que não viu nada e não sabe de nada.


sexta-feira, 20 de maio de 2011

BOLA PRETA - Nota de Palocci é de deixar “trainee" de consultoria vermelho de vergonha.


Leiam com atenção a nota oficial emitida ontem pela empresa Projeto, onde Palocci possui 99% de participação:

"A Projeto não confirma e não se pronunciará sobre os valores de seu faturamento. A empresa reitera que todos os seus contratos possuíam cláusula de confidencialidade que não lhe permite revelar os nomes dos seus clientes e os serviços prestados a eles.
O faturamento da empresa foi maior em 2010 por duas razões: o natural crescimento do volume de contratos ano a ano e as negociações decorrentes do fim de suas atividades de consultoria. Tais acordos com os clientes implicaram quitação antecipada pelos serviços prestados.

A Projeto afirma que prestou todas as informações e recolheu todos os tributos juntos aos órgãos fiscais competentes. Reitera ainda que sempre agiu dentro da mais estrita legalidade."

Vamos tentar entender a explicação dada, por diversos ângulos:

1. Os clientes secretos pagaram antecipadamente por serviços secretos futuros, que serão prestados pelo ministro Palocci.

2. Os pagamentos foram antecipados pelos clientes secretos porque a consultoria seria legalmente desativada , tendo em visto os impedimentos legais e éticos que cercam o ministro Palocci. Como a prestação de serviços continuaria de fato, os pagamentos foram adiantados pelos clientes secretos.

3. A nota informa que, pela primeira vez na história do mundo, o fim de uma consultoria representou um aumento explosivo de faturamento, em vez de redução da receita.

4. A nota aceita que houve uma explosão de faturamento a partir do momento em que o consultor Palocci passou a ser o ministro Palocci.

5. E uma explicação a favor do Palocci: ele trabalhava para os clientes e deixava para cobrar depois; ele dava prazos de meses e meses para prestação de serviços; ele era um amigão dos clientes e cobrava apenas por cobrar, porque o seu negócio era por amor ao Brasil; ele era tão "da casa" que os clientes resolveram dar um bônus a ele, por serviços não prestados.

Fonte: Blog Coturno Noturno

segunda-feira, 16 de maio de 2011

BOLA PRETA - De onde veio o dinheiro do Palocci?

 Total de bens do ministro da Casa Civil cresceu 20 vezes de 2006 a 2010. PSDB, DEM e PPS pedem que Palocci explique a compra de apartamento de R$ 6,6 milhões e escritório de R$ 882 mil. 

Não importa se tem empresa, se fez consultoria. Na posição de ex-ministro da Fazenda e deputado federal, tem a obrigação moral de informar quem foram os seus clientes. Se tiveram negócios com o governo. Que tipo de serviço foi prestado para render tão assombrosa soma. Houve tráfico de influência? Esses clientes acessaram dinheiro público por meio de empréstimos ou de operações comerciais? Esses clientes foram beneficiados com concessões? Eles já tinham ligações com o ex-ministro, quando ele exercia o cargo?

Já chega um ministro da Casa Civil que montou o Mensalão e que virou um super consultor que recebe dinheiro de empresas para facilitar a sua vida junto ao governo petista. É preciso transparência verdadeira. É preciso que Palocci responda: de onde veio o dinheiro? 

sábado, 14 de maio de 2011

BOLA PRETA -MEC distribui livro que aceita erros de português

 BRASÍLIA - O Programa Nacional do Livro Didático, do Ministério da Educação (MEC), distribuiu a cerca de 485 mil estudantes jovens e adultos do ensino fundamental e médio uma publicação que faz uma defesa do uso da língua popular, ainda que com incorreções. Para os autores do livro, deve ser alterado o conceito de se falar certo ou errado para o que é adequado ou inadequado. Exemplo: "Posso falar 'os livro'?' Claro que pode, mas dependendo da situação, a pessoa pode ser vítima de preconceito linguístico" - diz um dos trechos da obra "Por uma vida melhor", da coleção "Viver, aprender".

Outras frases citadas e consideradas válidas são "nós pega o peixe" e "os menino pega o peixe". Uma das autoras do livro, Heloisa Ramos afirmou, em entrevista ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, que não se aprende a língua portuguesa decorando regras ou procurando palavras corretas em dicionários.

- O ensino que a gente defende é um ensino bastante plural, com diferentes gêneros textuais, com diferentes práticas de comunicação para que a desenvoltura linguística aconteça - disse Heloisa Ramos.

Em nota encaminhada ao "Jornal Nacional", o Ministério da Educação informou que a norma culta da língua será sempre a exigida nas provas e avaliações, mas que o livro estimula a formação de cidadãos que usem a língua com flexibilidade. O propósito também, segundo o MEC, é discutir o mito de que há apenas uma forma de se falar corretamente. Ainda segundo o ministério, a escrita deve ser o espelho da fala.

Fonte: o Globo

Se o Lula fala assim, os petistas vão empurrar goela abaixo dos brasileiros a mesma coisa!!! Claro que o povo tem que falar igual, aí vai ficar mais fácil, estamos a passos largos para a derrocada geral e a implantação da ditadura . 

Acorda Brasil!!!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

BOLA PRETA - O ESVAZIAMENTO DO LEGISLATIVO

O Blog está adiantando o Editorial que será publicado nos jornais de domingo do Grupo RBS do Rio Grande do Sul.

“No mesmo dia em que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil questionava em nota oficial a competência do Supremo Tribunal Federal para legislar sobre a união estável homoafetiva, sob a correta alegação de que caberia ao Congresso discutir esta questão, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovava proposta de emenda constitucional restringindo a tramitação de medidas provisórias no Congresso. Embora aparentemente díspares, os dois fatos têm a mesma origem: a fragilidade do Poder Legislativo no Brasil. Não faz muito tempo, o ex-deputado Alceni Guerra definiu essa anomalia da democracia brasileira com a estarrecedora constatação de que “o maior legislador do país é o presidente da República, e o STF trabalha de forma acelerada para se tornar o segundo”.

O excesso de medidas provisórias é o maior exemplo desse desvirtuamento. Instrumento excepcional previsto pela Constituição para ser usado em casos de urgência e relevância, a MP se transformou num mecanismo de governabilidade muitas vezes abusivo. E os governantes aproveitam-se da inércia do Congresso para impor a sua vontade. Calcula-se que 80% de tudo que é aprovado na Câmara e no Senado seja de iniciativa do Executivo. Além de ter sufocada sua autonomia para legislar, o Legislativo também não vem exercendo a contento o seu papel fiscalizador, até mesmo porque a maioria parlamentar está de alguma forma ligada ao governo por vínculos de dependência.

A deturpação começa pelos partidos políticos, que escolhem e elegem candidatos pouco identificados com conteúdos programáticos e invariavelmente comprometidos com setores específicos. Não é por outro motivo que o Congresso hoje está dividido em bancadas corporativas, religiosas ou identificadas por interesses diversos, nem sempre compatíveis com a visão partidária e muitas vezes distantes das necessidades dos representados. Diante de tamanha fragmentação e da reconhecida lentidão do parlamento, os demais poderes ocupam mais espaço e a população passa a questionar a própria existência das casas legislativas.

Não é uma situação confortável para a democracia. A História mostra que Legislativos fragilizados invariavelmente estimulam arroubos autoritários. O país precisa reequilibrar seus pilares republicanos, seja através de ações parlamentares que disciplinem melhor o uso de medidas provisórias, seja por meio da sempre adiada reforma política, que se torna a cada dia mais urgente e indispensável. Além de uma redução do espectro partidário, o país precisa de agremiações fortes, bem posicionadas e comprometidas com os interesses coletivos da população. Ou teremos que continuar convivendo com o arbítrio disfarçado das medidas provisórias e com decisões que nem deveriam ser da alçada do Judiciário.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

BOLA PRETA - Copa do Mundo 2014. Do discurso à prática: o empenho em afrouxar a fiscalização de obras públicas

Em nome da celeridade para pôr de pé construções da Copa, governo tenta restringir poder do TCU para barrar projetos com suspeita de irregularidades.

“Serei rígida na defesa do interesse público. Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. A corrupção será combatida permanentemente e os órgãos de controle e investigação terão todo o meu respaldo para atuarem com firmeza e autonomia.” As frases acima, proferidas pela presidente Dilma Rousseff, foram extraídas de seu discurso de posse no plenário da Câmara dos Deputados, no primeiro dia de 2011.

Do discurso à prática - Apenas três meses após a fala da petista, que enaltece o papel de órgãos de controle para frear a corrupção, o Palácio do Planalto traça rumo oposto. No projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2012, tenta diminuir o poder fiscalizador do Tribunal de Contas da União (TCU). E quer incluir em uma medida provisória (MP) regime especial de licitações, com regras mais flexíveis para tocar projetos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

Como em um movimento ensaiado, as iniciativas vieram à tona após a divulgação de relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) – frise-se, órgão vinculado à Presidência da República - que alerta para a possibilidade de o Brasil passar vergonha na Copa. Diz o estudo que dez dos treze aeroportos em obras para os jogos “não apresentam condições de conclusão até 2014”.

Não bastasse a preocupação com um possível caos aéreo, o gargalo da mobilidade urbana também foi abordado em falas oficiais. O ministro das Cidades, Mário Negromonte, admitiu que há atrasos em seis das doze cidades-sede. Era o ingrediente que faltava para completar o discurso de que é preciso arrumar a casa logo. O risco é de uma ação açodada, que abra a torneira para o desperdício de dinheiro público em projetos mal feitos. E o pior: para a corrupção.

Apesar de em posição minoritária no Congresso, a oposição tenta se articular e ameaça obstruir as votações como forma de protesto. “Essa é uma proposta imoral, que vai prestigiar a corrupção e que não pode ser tolerada. O governo esquece de dizer que teve o tempo necessário para tocar as obras”, diz o líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto (BA).

Fonte: Revista Veja

sexta-feira, 6 de maio de 2011

BOLA PRETA – Para os defensores de Bin Ladin

 O Blog escreveu no ultimo post que esperava que não aparecessem defensores de Bin Ladin. Pois é já está aparecendo os que acham que ele deveria ser julgado e continuar vivo.

Puro engano. O terrorista vivo acirraria, cada vez mais, os ânimos. O responsável pela morte de mais de 2.900 pessoas tinha de ser punido. 

Esse foi apenas o castigo terreno. Na outra, ou outras, vidas ele sofrerá, por certo, castigos merecidos. È a minha opinião. Existe neste país o direito de emitir opinião?  Então, aí está a minha!!! 

segunda-feira, 2 de maio de 2011

BOLA BRANCA - Bin Laden está morto


Finalmente o principal terrorista está morto. Bin Laden foi pego. Seu corpo já está no fundo do mar. Esperamos que, a partir de agora, consigamos viver com um pouco mais de paz.

Espero que não apareça no Brasil defensores desse terrorista. No dia 11 de setembro -dia da derrubada das torres gêmeas- uma deputada do PT subiu nas mesas do Plenário da Assembléia Legislativa do RS e comemorou efusivamente o atentado.