domingo, 31 de julho de 2011

BOLA PRETA – Avança o mar de lama do PT

Avança o mar de lama no governo do PT, porque neste final de semana o ex-diretor Financeiro da Conab, Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá, detonou o ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Nas mais de seis horas de entrevista, que pode ser lida na edição de VEJA desta semana, Oscar Jucá Neto não poupa seus antigos companheiros de ministério. Diz que o ministro Wagner Rossi lhe ofereceu dinheiro quando sua situação ficou insustentável.

 -Era para eu ficar quieto. Ali só tem bandido.

. O irmão do líder do governo no Senado decidiu contar o que sabe porque atribuiu sua saída a uma armação de peemedebistas contra seu irmão - e também porque se sentiu humilhado com a exoneração. O caso azedou as relações entre o senador Jucá e o vice-presidente, Michel Temer, padrinho do ministro Wagner Rossi. Os dois trocaram ameaças e xingamentos por telefone.

. Em entrevista a VEJA, Jucazinho contou que existe um consórcio entre o PMDB e o PTB para controlar a estrutura do Ministério da Agricultura com o objetivo de arrecadar dinheiro. Suas informações incluem dois casos concretos de negócios nebulosos envolvendo a Conab. Em um deles, a estatal estaria protelando o repasse de 14,9 milhões de reais à gigante do mercado agrícola Caramuru Alimentos. O pagamento foi determinado pela Justiça e se refere a dívidas contratuais reclamadas há quase vinte anos. O motivo da demora: representantes da Conab negociam um “acerto” para aumentar o montante a ser pago para 20 milhões de reais. Desse total, 5 milhões seriam repassados por fora a autoridades do ministério. O segundo caso envolve a venda, em janeiro deste ano, de um terreno da Conab numa das regiões mais valorizadas de Brasília, distante menos de 2 quilômetros do Congresso e do Palácio do Planalto. Apesar de ser uma área cobiçada, uma pequena empresa da cidade apareceu no leilão e adquiriu o imóvel pelo preço mínimo: 8 milhões de reais – um quarto do valor estimado de mercado. O comprador, Hanna Massouh, é amigo e vizinho do senador Gim Argello do PTB, mandachuva do partido e influente na Conab.

Comentário:

Já está passando da hora da Presidente vir à público e dizer se vai continuar aceitando essa bandalheira toda ou vai tomar providências sérias e moralizadoras. 

sábado, 30 de julho de 2011

BOLA PRETA - 'Casal Dnit' lida com negócios milionários do órgão junto a empresas

Sônia Rosa
  
 BRASÍLIA - Promovido a coordenador-geral de Operações Rodoviárias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em meio à crise, Marcelino Augusto Rosa comanda serviços milionários do órgão com empresas cuja representante é sua mulher, Sônia Lado Duarte Rosa. De um lado do balcão, o servidor, que responde a processo disciplinar da Controladoria Geral da União (CGU) por suposto favorecimento de empreiteiras, tem ascendência sobre contratos de sua área. De outro, é ela quem leva e traz documentos e pleitos de algumas das contratadas à sede da autarquia em Brasília. 
Fábio Fabrini -  o globo

Comentário:

"Isto é uma vergonha." Como diz o Bóris. A Presidenta vai agir para moralizar esse governo eivado de corruptos ou vai fazer igual ao Presidento que não via nada. (Se existe presidenta, existe presidento).

terça-feira, 26 de julho de 2011

BOLA PRETA – Para a corrupção no Brasil

Com tantos de casos de corrupção registrados no Brasil, as autoridades responsáveis por combatê-la já não conseguem responder a todos os processos. Segundo o procurador do Ministério Público, que atua junto ao Tribunal de Contas da União, um dos pilares que sustenta o problema tem ordem estrutural e foge da alçada dos órgãos que tentam derrubar os inúmeros casos de corrupção, que acabam passando impunes pela demora no julgamento. - Os processos judiciais são lentos e não conseguem combater a corrupção. Além disso corrupto não vai para a cadeia - lamenta. Marinus Marsico não vê diferenças entre o passado e o presente, mas pondera que a indignação da sociedade tem ajudado no combate à corrupção. Em relação às perdas, ele afirma que a Advocacia Geral da União é o órgão que mais recupera recursos. - Em 2010, tivemos uma recuperação de mais de 100% - complementa.

domingo, 24 de julho de 2011

BOLA PRETA - Afinal, para que serve o Dnit?


Com um orçamento bilionário e pouca fiscalização, órgão - foco do esquema de corrupção nos Transportes, revelado por VEJA - é alvo de cobiça de políticos
Luciana Marques e Gabriel Castro.

Um antro de corrupção. Essa é a definição mais usada recentemente quando o assunto é o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão vinculado ao Ministério dos Transportes - e foco do esquema de corrupção revelado por VEJA. Em meio a uma série de denúncias, a oposição chegou a sugerir a extinção da autarquia, criada há dez anos no governo de Fernando Henrique Cardoso. Na época, o objetivo era reunir em um só órgão o sistema de transportes rodoviário, aquaviário e ferroviário em substituição ao Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) – que cuidava apenas das rodovias.

Hoje, o Dnit tem sede em Brasília e possui outras 23 superintendências regionais. Também há unidades locais para atender trechos de rodovias, que podem abranger cerca de trinta municípios. Além de contrução de novas vias, o órgão tem o papel de manter as estradas em boas condições. Algo que muitas vezes não é visível em rodovias sob a tutela do governo federal. À parte das estradas esburacadas e perigosas, o órgão possui um problema de gestão: a política está muito acima das preocupações técnicas.

"Não se deve destruir o Dnit com uma única condição: que ele seja honesto. O órgão é um câncer nacional. Tecnicamente, há pessoas competentes lá dentro, mas normalmente sem muito poder de decisão. Mesmo conhecendo a variação de custos, elas são pressionadas a se calar", avalia o professor de engenharia civil da Universidade de Brasília (UnB), Dickran Berberian.

Orçamento bilionário - O órgão é alvo de cobiça de políticos. Não por acaso. O orçamento previsto para este ano é de mais de 15 bilhões de reais. A quantia é muito superior a de ministérios inteiros, como o da Cultura (2,1 bilhões de reais), de Ciência e Tecnologia (8,1 bilhões de reais) e da Justiça (11, 2 bilhões de reais). Diz Berberian: "A relação custo-benefício do Dnit é baixíssima por causa do superfaturamento e incompetência". O Dnit já consumiu até agora mais de 2,7 bilhões de reais - praticamente 70% das despesas totais do Ministério dos Transportes para 2011.

O ponto de partida da corrupção no Dnit é o processo de licitação. Muitos editais são dirigidos, ou mesmo elaborados pela própria empresa participante do pregão – que assume "compromissos" com políticos do PR e do PT antes do leilão. Com isso, a construtora consegue incluir, entre as exigências previstas no edital, atestados de certificação específicos que dificilmente os concorrentes terão. Assim, empresas muitas vezes mais competentes e honestas são eliminadas do processo.

Também é comum as vencedoras conseguirem aditivos, que encarecem as construções. De acordo com a lei, só são permitidos contratos extras que somem até 25% do valor inicial da obra. Ocorre que muitas vezes essa porcentagem não é levada em consideração. Outro caso comum é a ausência de licitação em obras consideradas "emergenciais".   

Grande parte dos processos de concorrência é realizada pela sede. As superintendências são reponsáveis por licitações menores, para conservação de rodovias, por exemplo. Portanto, as principais decisões são tomadas de forma centralizada - por uma diretoria colegiada formada por sete representantes. Às unidades regionais cabe o papel mais restrito de acompanhar e fiscalizar as obras realizadas nos estados.

Funcionários - O Dnit também surpreende no que se refere ao número de servidores. São mais de 2.800, quantia sete vezes maior do que a do Ministério do Esporte, por exemplo. Desses, pelo menos 28 eram filiados ao PR antes na crise no setor. De acordo com o (ainda) diretor-geral do departamento, Luiz Antonio Pagot, o efetivo do Dnit é insuficiente para fiscalizar de perto as obras de responsabilidade do órgão.

No fim do ano passado, o departamento realizou uma licitação para contratação de funcionários no mínimo inustitada. A empresa vencedora, Tech Mix, separou caixas de currículos para apresentar ao Dnit, segundo informou ao site de VEJA o dono da empresa, Luis Carlos da Cunha. Mas a escolha ficou a cargo do próprio órgão – que preferiu selecionar os funcionários que já trabalhavam no local. Alguns deles apontam que não recebem os salários completos – que podem ter sido desviados para caixas de partidos.

Essa licitação, aliás, é cercada de suspeitas. O site de VEJA revelou que assinaturas de documentos entregues pela Tech Mix ao Dnit foram falsificadas.  As irregularidades em torno do Dnit estão descritas em centenas de investigações e processos abertos pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal (PF). Resta saber se a faxina realizada pela presidente Dilma Rousseff fará efeito - ou apenas trocará seis por meia dúzia.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

BOLA PRETA – A CORRUPÇÃO DOS TRANSPORTES.

Empreiteiras beneficiadas por Paulo Sérgio Passos na liberação de R$ 78 milhões para obras irregulares doaram mais de R$ 5 milhões a candidatos do PR nas eleições do ano passado. Claudio Dantas Sequeira e Lúcio Vaz - REVISTA ISTO É, N° Edição: 2175, 21.Jul.11

Sua escolha foi uma cartada da presidente Dilma Rousseff para moralizar o setor de Transportes, alvo de uma enxurrada de denúncias nas últimas semanas. Mas, ao contrário do que se esperava no Palácio do Planalto, o novo ministro Paulo Sérgio Passos assume o órgão já rodeado de questões polêmicas. Quando exerceu o cargo interinamente no ano passado, para que Alfredo Nascimento fizesse campanha ao governo do Amazonas, Passos liberou um total de R$ 78 milhões em créditos suplementares para três grandes obras. Os empreendimentos constavam da lista de irregularidades graves do Tribunal de Contas da União, que identificou pagamentos antecipados, ausência de projeto executivo, fiscalização omissa e, é claro, superfaturamento. Em vez de optar pela prudência, o ministro interino assumiu o risco de autorizar os repasses contra todas as determinações do órgão de controle. O caso poderia se resumir a um mero problema de gestão, mas, conforme apurou ISTOÉ, várias das empreiteiras beneficiadas pelos aportes extraordinários doaram milhões a candidatos do próprio PR durante a campanha eleitoral.

A campeã em doações foi a construtora Sanches Tripoloni, que repassou nada menos que R$ 2,5 milhões para o partido que controla os Transportes. Desse total, R$ 500 mil caíram diretamente na conta do comitê de Blairo Maggi, eleito senador por Mato Grosso e cotado para a pasta. Maggi foi beneficiado duplamente, pois Sinval Barbosa (PMDB), seu candidato ao governo de Mato Grosso, recebeu da mesma empreiteira mais R$ 1,2 milhão. As novas suspeitas de uso da máquina pública em benefício do Partido da República podem complicar a vida do recém-nomeado ministro. Para o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), os fartos indícios de corrupção e uso da máquina reforçam a necessidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. “Essa conduta do Sérgio Passos é temerária, caracteriza o uso político-partidário dos Transportes. ”, afirma Rodrigues.

O PR também foi agraciado com a generosidade das construtoras Egesa e CMT Engenharia, parceiras da Tripoloni no consórcio responsável pela implantação e pavimentação da BR-265, em um trecho entre as divisas de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Nessa obra o TCU identificou sobrepreço, problemas fundiários e de segurança. Mesmo com recomendação de paralisação, Passos liberou R$ 40 milhões, a maior parte do crédito extraordinário. Meses depois, a Egesa Engenharia S/A, sozinha, doou R$ 850 mil para oito candidatos do partido. O deputado federal Aracely de Paula (MG) recebeu R$ 200 mil, Sandro Mabel (GO) levou R$ 100 mil, assim como José Henrique de Oliveira (AM) e Aelton José de Freitas (MG). O ex-líder do PR, Luciano Castro (RR), outro nome que chegou a ser cotado para substituir Alfredo Nascimento, recebeu R$ 50 mil da Egesa e mais R$ 200 mil da CMT Engenharia.

Já o consórcio das empreiteiras Carioca Engenharia, Serveng e SA Paulista, que recebeu R$ 20 milhões em créditos extras para a ampliação e reforma da BR-101 em um trecho na região metropolitana do Rio, repassou oficialmente para as contas do PR outros R$ 800 mil. Desse valor, R$ 400 mil saíram da Serveng diretamente para a campanha de reeleição do senador Magno Malta (ES), que tem o irmão Maurício Pereira Malta acomodado no quarto andar do Dnit na assessoria parlamentar. A construtora SA Paulista injetou mais R$ 100 mil no comitê eleitoral de Malta. O deputado federal Edson Giroto, outro nome cotado para os Transportes, também recebeu R$ 100 mil da Serveng.

Não bastassem as irregularidades já apontadas, a empreiteira Carioca Engenharia conseguiu, no apagar das luzes da gestão interina de Passos, um aditivo contratual de R$ 1,1 milhão ao contrato da BR-101, que originalmente era de R$ 66,4 milhões e chegou a R$ 81,7 milhões. A situação geral dessa obra, aos olhos do TCU, é o maior exemplo do “descontrole” a que se referiu a presidente Dilma Rousseff na fatídica reunião com a cúpula do PR. Os valores descritos acima se referem ao que os auditores passaram a chamar de “fase 2” do contrato TT-227. Um eufemismo para explicar que o consórcio não conseguiu cumprir o primeiro contrato, batizado de “fase 1”. “Em face da extrapolação dos limites legais impostos e tendo em vista a impossibilidade de se concluir a obra com o contrato TT-227/2006-00, foi lançado novo edital, do qual resultou o contrato TT-267/09-00, cujo objetivo contempla serviços remanescentes daquele contrato inicial”, afirma relatório do TCU. Como se não bastasse o fato de não ter sido cumprido, o contrato inicial teve o valor inflado de R$ 142,9 milhões para R$ 178,6 milhões.

O senador Randolfe Rodrigues afirma que já tem 23 assinaturas para a abertura da CPI no Senado, e só precisa de mais quatro para viabilizá-la. “A CPI não deve se limitar à questão do ex-ministro. Temos que investigar o funcionamento, toda a engrenagem dessa caixa-preta em que se transformou o Ministério dos Transportes”, disse à ISTOÉ. Ao que parece o “modus operandi” para encher os cofres do PR com dinheiro público, adotado pelo ex-ministro Alfredo Nascimento sob a coordenação do deputado Valdemar Costa Neto, foi mantido.

Se a escolha de Passos objetivava estancar a sangria de denúncias e moralizar a pasta, com um perfil mais técnico, certamente não surtiu o efeito desejado. Os sinais, aliás, foram dados já na posse do novo ministro. Sérgio Passos rendeu elogios ao diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes, Luiz Antônio Pagot, que depôs no Senado sobre as denúncias de que o Dnit seria usado para abastecer o caixa 2 do PR. Pagot, por sua vez, também elogiou Passos e disse que todas as decisões sobre repactuação de valores de obras e aditivos foram tomadas de forma colegiada. O que dá a entender que Passos, enquanto secretário-executivo dos Transportes, tinha conhecimento do que acontecia no órgão.

Isso explica o desprendimento de Passos em contrariar a ordem da presidente Dilma, que pediu a suspensão por 30 dias de licitações, projetos e obras, para que se fizesse um pente-fino nos gastos da pasta. Em audiência na quarta-feira 13, Passos disse aos deputados da subcomissão de fiscalização das obras do PAC que é contra a medida da presidente. De outro lado, as lideranças do PR viveram uma semana de incertezas e divisões internas. Talvez por prenunciarem o que já estava por vir. A bancada na Câmara ficou magoada por não ter sido ouvida pelo Palácio do Planalto na escolha do novo ministro. Eles tinham nomes para indicar, incluindo alguns integrantes da bancada. “Foi criado um desconforto não pelo Paulo Sérgio, mas pelo modo de fazer as coisas. O próprio Paulo Sérgio estava na nossa lista”, resumiu Luciano Castro (RR). Os deputados chegaram a analisar a possibilidade de boicotar o jantar com a presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada, na quarta-feira. Mas logo desistiram. Fazer oposição não é exatamente o sonho de um partido construído a partir da ocupação de cargos públicos e da liberação de verbas federais.

O diretor afastado do Dnit, Luiz Antônio Pagot, passou dias ameaçando revelar o que sabe sobre o esquema de corrupção no Ministério dos Transportes. Chegou a citar nominalmente o nome do atual ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, mas, quando foi sabatinado no Congresso, nada disse. Seu comportamento animou o PR e líderes da base aliada a cogitar a possibilidade de sua anunciada demissão ser revista pelo Planalto. A presidente Dilma Rousseff, no entanto, na quarta-feira 13, deixou claro a diversos interlocutores que o afastamento de Pagot é irreversível. Apesar do recado, na quinta-feira 14, o senador Blairo Maggi (PR-MT), padrinho político de Pagot, voltou a pressionar o governo em nome do afilhado. Mas a presidente está convencida de que a manutenção do diretor à frente do Dnit contribuirá para manter o órgão na mira da oposição. O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), que também é delegado, pretende investigar como um burocrata pode ter acumulado um patrimônio com mais de duas mil cabeças de gado, além de fazendas em Mato Grosso e no Amazonas.

Comentário: 

CPI já. Queremos saber tudo. O parlamento precisa mostrar para que serve. Será? 
BOLA PRETA - Influência do PR nos Transportes atingiu até TCU

 BRASÍLIA - O esquema de controle e direcionamento do dinheiro público nas obras do Ministério dos Transportes montado pelo PR tem pontes com o Congresso e com o Tribunal de Contas da União (TCU).

No TCU, o esquema criou um constrangimento para o ministro Augusto Nardes, relator dos gastos em obras rodoviárias, com a nomeação do irmão dele, Cajar Nardes, em 2008, para gerência de projetos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Cajar foi secretário de Estado no Mato Grosso até 2005, junto com o diretor-geral afastado do Dnit Luiz Antônio Pagot, no segundo mandato do governador Blairo Maggi, hoje senador pelo PR. Foi Pagot quem convidou Cajar para o cargo.

A chegada de Cajar ao Dnit obrigou o órgão de controle de contas a repassar os processos de Augusto Nardes para Raimundo Carreiro, um ministro fiel aos senadores. Carreiro chegou ao TCU em 2007, com o apoio do atual presidente do Congresso, o senador José Sarney (PMDB-AP).

Irmão do senador Magno Malta (PR-ES), Maurício Pereira Malta foi guindado à posição de chefe da Assessoria Parlamentar do Dnit em 2007 - três anos depois do irmão ser eleito para o Senado.

Na terça-feira passada, Magno Malta, líder do PR, não participou da sabatina do diretor afastado do Dnit Luiz Antonio Pagot na Comissão de Infraestrutura. Mandou dizer que estava "com dores lombares" e que havia pedido ao senador Clésio Andrade (PR-MG), que é presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), para substituí-lo. Os senadores não costumam desperdiçar esses momentos de exposição aos holofotes, onde passam horas fazendo perguntas diante das câmaras das emissoras de televisão.

Maurício Malta cuida dos interesses dos parlamentares ligados às obras financiadas com dinheiro do Orçamento e presta contas do trabalho a uma bancada de 40 deputados e 6 senadores do PR.

Fonte: Estadão

terça-feira, 19 de julho de 2011

BOLA PRETA - Dinheiro para escolas e hospitais vai parar nas mãos de prefeitos


Setores que têm os maiores orçamentos da União e estão diretamente ligados aos cidadãos, Saúde e Educação são também os que mais sofrem com a corrupção no Brasil. Segundo o Departamento de Patrimônio e Probidade da Advocacia Geral da União (AGU), de 60% a 70% dos recursos públicos desviados no país são dessas duas áreas. É, por exemplo, dinheiro destinado a reformas de escolas e hospitais, compra de merenda escolar e de medicamentos, construção de quadras esportivas e procedimentos do SUS, mas que acaba indo para o ralo por causa da corrupção. 

Auditorias da Controladoria Geral da União (CGU) constataram, apenas entre 2007 e 2010, desvios de R$ 662,2 milhões nesses dois setores. E quase metade dos acusados de improbidade em todas as áreas da administração pública, segundo a AGU, é de prefeitos ou ex-prefeitos. 

Um dos problemas é a falta de fiscalização, mas também a pulverização dos recursos. 

BOLA PRETA - Dilma afasta mais seis nos Transportes, a ‘boca’ do PR


O Partido da República cometeu vários crimes que justificam a (má) fama. O primeiro delito foi o de existir. Seria tolerável, se ficasse nisso.

Porém, resultado da fusão do PL com o Prona, o PR decidiu existir em quantidade exagerada. Em números de hoje: 40 deputados e seis senadores.

A coisa tornou-se mais grave quando o PR organizou-se. Pior: aliou-se ao PT, conquistando pedaços do Estado.

Finalmente, já livre de qualquer tipo de escrúpulo, o PR cometeu outro crime: exagerou. Ou, por outra, esqueceu de maneirar.

Ao levar a audácia longe demais, o PR cometeu seu crime mais grave: virou notícia. Foi às manchetes com escândalo.

Dilma Rousseff, que se limitava a fazer boca de nojo diante da herança recebida de Lula, viu-se compelida a fazer algo mais.

A presidente tenta retomar Ministério dos Transportes, convertido pelo PR em zona de exclusão, uma boca partidária. Faz por pressão o que não fez por precaução.

Nesta terça (19), foram mandados ao olho da rua mais seis “servidores” dos Transportes. Com isso, subiu para 12 o número de escalpos.

Um dos novos afastados era ligado ao deputado Valdemar Costa Neto. Dois eram vinculados ao senador e ex-ministro Alfredo Nascimento.
O quarteirão do Dnit virou uma espécie de terreno baldio. Sem diretor-geral, o órgão aguarda pela chegada da cavalaria.

Ao cometer o crime hediondo do exagero, o PR subverteu a essência do fisiologismo de resultados que impulsiona o consórcio governista.

Desde o mensalão, estava combinado que as legendas iriam aos cofres com método. A invisibilidade era essencial à governabilidade da roubalheira.

Gravitam em torno de Dilma 14 partidos. A selvageria do PR como que destruiu o muro de boas intenções que cercava as boca$.

Blog da Folha – Josias de Souza

segunda-feira, 18 de julho de 2011

BOLA PRETA - Alguém tem que pagar a conta da corrupção.

O brasileiro vai pagar um volume bem maior de impostos neste ano em relação ao tamanho da economia. De acordo com cálculos do economista Amir Khair, especialista em finanças públicas, a carga tributária deve crescer 1,3 ponto porcentual do Produto Interno Bruto (PIB), passando de 33,6% em 2010 para 34,9% do PIB em 2011, impulsionada pela arrecadação de impostos e contribuições federais. "Ter carga tributária alta é ruim porque estimula a informalidade e a sonegação", disse. Ele também considera que no Brasil particularmente, além de alta, a carga é mal distribuída, com maior peso de tributação no consumo, que sobrecarrega os mais pobres, e menos na renda.Alguém tem que pagar a conta da corrupção que tomou conta do país, destes nove anos de comando petista. (Com informações do Estadão).

quinta-feira, 14 de julho de 2011

BOLA PRETA - PARA OS GOVERNANTES BRASILEIROS


Se os Governantes são inclinados demais às benevolências, os indignos serão recompensados e os criminosos sairão livres. Uma nação sem justiça perece, mesmo que seja grande.

As leis de uma sociedade desequilibrada tornam-se, na prática, extravagantes e punem aqueles a quem não se destinam.
THOMAS CLEARY - Em Lições dos mestres chineses.

Comentário:

O trabalhador brasileiro, quem realmente sustenta esse país, está ansioso por alguém que seja honesto, decente e dedicado, para mudar o rumo do desiquilíbrio que o país está mergulhado. O trabalhador honesto quer ver, pelo mínimo, alguns políticos na cadeia.  Desvios; mensalões; Ministros e seus filhos; Zés Dirceus; Jesuinos: Valérios; Palocis; e por aí vai. 

Socorro queremos providências para estancar esse mar de lama.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

BOLA PRETA - Ninguém sabe quantos bilhões depois, Nascimento deixa o Ministério dos Transportes! Já vai tarde!

Alfredo Pereira do Nascimento (PR-AM), de 58 anos, deixou o Ministério dos Transportes, pasta que ocupava desde o governo Lula, nesta quarta-feira. Ele encaminhou seu pedido de demissão à presidente Dilma Rousseff “em caráter irrevogável”. Na nota, Nascimento afirma que decidiu encaminhar um requerimento à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a abertura de investigação e autorizando a quebra dos seus sigilos bancário e fiscal. “O senador está à disposição da PGR para prestar a colaboração que for necessária à elucidação dos fatos”, diz o texto.

O agora ex-ministro reassumirá sua cadeira no Senado Federal e a presidência nacional do Partido da República (PR). O nome mais cotado para o posto é o do secretário-executivo, Paulo Sérgio Oliveira Passos.

A saída de Nascimento ocorreu após reportagem de VEJA revelar o funcionamento de um esquema baseado na cobrança de propinas, feita por caciques do PR, a empreiteiras e empresas de consultoria que elaboram os projetos de obras em rodovias e ferrovias. É o segundo ministro a cair na gestão de Dilma - o primeiro foi o ex-titular da Casa Civil, Antonio Palocci, que não resistiu às revelações de seu incrível salto patrimonial.

O escândalo teve reação imediata da presidente Dilma, que, no sábado seguinte à reportagem de VEJA,  afastou o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, o presidente da Valec Engenharia, José Francisco das Neves, o chefe de gabinete do Ministério, Mauro Barbosa Silva, e o assessor Luís Tito Bonvini. Mas errou a petista ao dar sobrevida a Nascimento e prolongar a crise.

Dilma saiu em defesa de Nascimento na segunda-feira, primeiro dia útil após as revelações de VEJA. A presidente também ordenou à Controladoria Geral da União (CGU) uma investigação rigorosa nas licitações e contratos da pasta. E mandou Nascimento abrir uma sindicância no ministério - com toda a isenção que o ministério comandado pelo PR tem para investigar a si mesmo.

O ritual foi uma tentativa de evitar desgaste político semelhante ao que ocorreu no episódio Palocci . Não adiantou: os oposicionistas aumentaram a pressão: pediram investigações ao Ministério Público e passaram a recolher assinaturas no Congresso para uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). A manobra da presidente revelou-se, portanto, não-produtiva.

Nesta terça-feira, o escândalo chegou à família de Nascimento. De acordo com reportagem do jornal O Globo, o filho do ministro é dono de uma empresa cujo patrimônio cresceu 86.500 % desde 2005. O caso fez com que a oposição apertasse ainda mais o cerco ao ministro, que acabou entregando o cargo. O PSDB pediu ao Ministério Público um acréscimo na representação que apresentou contra Nascimento.

Biografia - Nascimento responde a processos na Justiça por acusação de improbidade administrativa e crime de responsabilidade na época em que era prefeito de Manaus - entre 1997 e 2004. Na Justiça Eleitoral, quase teve seu mandato cassado por suspeita de compra de votos na disputa de 2006, quando conquistou uma vaga no Senado.

O ex-ministro assumiu o Ministério dos Transportes pela primeira vez no início do governo Lula, em março de 2004, cargo em que permaneceu por dois anos. Afastou-se em março de 2006 para candidatar-se a senador e, em 2007, deixou a vaga conquistada novamente para ocupar o ministério. Em março de 2010, deixou o governo federal para ser candidato ao comando do Amazonas, mas não foi eleito. Com a vitória de Dilma Rousseff, foi reconduzido à pasta - cota do PR.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), durante os anos em que esteve no ministério, o patrimônio de Nascimento dobrou. Em 2006, quando foi candidato ao Senado, ele declarou à Justiça Eleitoral ter bens no valor total de 594.723,82 reais. Nas eleições de 2010, seu patrimônio subiu para 1.092.676,35 reais. Uma das empresas da família, a Forma Construção Ltda., é alvo de uma investigação da Receita Federal sobre lavagem de dinheiro.

Sua mulher, Francisca Leonia de Morais Pereira, e o filho Gustavo Nascimento, de acordo com as investigações, chegaram a ser multados por omitir em suas declarações de Imposto de Renda um total de 7 milhões de reais.

O ex-ministro nasceu em Martins, no Rio Grande do Norte, é formado em Letras e Matemática, foi sargento da Aeronáutica e empresário. Na carreira política, também foi vice-governador do Amazonas, secretário municipal de Economia e Saúde em Manaus, secretário de Estado de Administração e da Fazenda do Amazonas, presidente da Empresa de Processamento de Dados do Amazonas (Prodam) e superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa).

É o atual presidente do Partido da República, desde que seu antecessor, o deputado federal Valdemar da Costa Neto, deixou a vaga ao ser acusado de envolvimento no mensalão, o maior escândalo do governo Lula, em 2005.

Por Luciana Marques e Adriana Caitano, na VEJA Online.

BOLA PRETA - Tal pai, tal filho. Filho do Ministro.


O Ministério Público Federal Federal está investigando suposto enriquecimento ilícito de Gustavo Morais Pereira, arquiteto de 27 anos, filho do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Dois anos após ser criada com um capital social de R$60 mil, a Forma Construções, uma das empresas de Gustavo, amealhou um patrimônio de mais de R$50 milhões, um crescimento de 86.500%. As investigações podem complicar ainda mais a situação do ministro, que, desde sábado, tem sido obrigado a se explicar sobre o suposto envolvimento de seus principais assessores com corrupção.

As investigações começaram ano passado, a partir de um nebuloso negócio entre Pereira e a SC Carvalho Transportes e Construções, empresa beneficiária de recursos do Ministério dos Transportes. Em 2007, a SC Transportes repassou R$450 mil ao filho do ministro, conforme documentos em poder da Procuradoria da República do Amazonas. Nesse mesmo ano, a empresa recebeu R$3 milhões do Fundo da Marinha Mercante, administrado pelo Ministério dos Transportes para incentivar a renovação da frota do país. Em 2008, a empresa ganhou mais R$4,2 milhões.

Os repasses do ministério à empresa estão registrados no Portal da Transparência, do governo federal. O Ministério Público abriu investigação para apurar se houve conflito de interesse nas decisões do ministério chefiado por Nascimento e os benefícios pagos à empresa que negociou com o filho do ministro: - O que nos causou estranheza foi o fato de uma empresa de um dos amigos do ministro receber grandes valores (do ministério) e depois fazer negócio com o filho do ministro - disse ao GLOBO um dos investigadores do caso.

A SC Transportes está em nome de Marcílio Carvalho e Claudomiro Picanço Carvalho. Em 2006, um ano antes da SC receber R$3 milhões do Ministério dos Transportes, Picanço doou R$100 mil à campanha de Nascimento ao Senado, como registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O empresário foi o principal doador da campanha do ministro. Picanço também doou R$12 mil ao PR, então chamado de PL. Marcílio é marido de Auxiliadora Carvalho, nomeada pelo ministro para chefiar o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Amazonas e em Roraima.

O Ministério Público ouviu Gustavo. Ele disse que o dinheiro recebido da SC Transporte é fruto da venda de um imóvel. As explicações não convenceram. O Ministério Público estranhou o crescimento patrimonial do arquiteto. Em 2005, aos 21 anos, ele e dois sócios fundaram a Forma Construções. Em 2007, a empresa declarou patrimônio de R$52,3 milhões em documentos da Receita Federal. Um ano antes, os ativos somavam R$17,7 milhões.

Em grande ofensiva no mercado imobiliário do Amazonas, a empresa construiu em curto período um conjunto de 86 casas de alto padrão e um prédio comercial de 20 andares, num bairro nobre de Manaus. A investigação, ainda não concluída, aponta indícios de patrimônio incompatível com a renda declarada por Gustavo. O Ministério Público ainda estuda se chamará Nascimento para depor. O ministro confirmou o negócio do filho com a SC Transportes, mas negou irregularidades na transação e informou que "o depósito a que O GLOBO se refere decorre da venda de imóvel, transação registrada na declaração de Imposto de Renda", disse por e-mail. Negou ainda ter ligações com os donos da SC Transportes. (De O Globo) 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

BOLA PRETA - O Bolsa Família dos Bilionários


A reação negativa provocada pela notícia de que o BNDES resolveu abençoar com R$4 bilhões a fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour pode ter matado, ainda no berço, o mais audacioso programa social entre todos os que ajudaram a construir o Brasil Maravilha registrado em cartório.

Como Lula acabou com a pobreza, como Dilma já começou a acabar com a miséria, como a classe média existe para pagar as contas do governo, só faltava o programa que ─ aperfeiçoado depois do teste bem sucedido com Sílvio Santos ─ seria lançado oficialmente com a entrega do dinheiro e de um diploma a Abílio Diniz.

É o Bolsa Família dos Bilionários.

Sacada correta do Augusto Nunes da Revista Veja.

BOLA PRETA – Doutrinação ideológica


Você pode estar sendo vítima de doutrinação ideológica quando seu professor:

- se desvia freqüentemente da matéria objeto da disciplina para assuntos relacionados ao noticiário político ou internacional;

- adota ou indica livros, publicações e autores identificados com determinada corrente ideológica;

- impõe a leitura de textos que mostram apenas um dos lados de questões controvertidas;

- exibe aos alunos obras de arte de conteúdo político-ideológico, submetendo-as à discussão em sala de aula, sem fornecer os instrumentos necessários à descompactação da mensagem veiculada e sem dar tempo aos alunos para refletir sobre o seu conteúdo;

- ridiculariza gratuitamente ou desqualifica crenças religiosas ou convicções políticas;

- ridiculariza, desqualifica ou difama personalidades históricas, políticas ou religiosas;

- pressiona os alunos a expressar determinados pontos de vista em seus trabalhos;

- alicia alunos para participar de manifestações, atos públicos, passeatas, etc.;

- permite que a convicção política ou religiosa dos alunos interfira positiva ou negativamente em suas notas;

- encaminha o debate de qualquer assunto controvertido para conclusões que necessariamente favoreçam os pontos de vista de determinada corrente de pensamento;

- não só não esconde, como divulga e faz propaganda de suas preferências e antipatias políticas e ideológicas;

- omite ou minimiza fatos desabonadores da corrente político-ideológida de sua preferência;

- transmite aos alunos a impressão de que o mundo da política se divide entre os “do bem” e os “do mal”;

- não admite a mera possibilidade de que o “outro lado” possa ter alguma razão;

- promove uma atmosfera de intimidação em sala de aula, não permitindo, ou desencorajando a manifestação de pontos de vista discordantes dos seus;

- não impede que tal atmosfera seja criada pela ação de outros alunos;

- utiliza-se da função para propagar idéias e juízos de valor incompatíveis com os sentimentos morais e religiosos dos alunos, constrangendo-os por não partilharem das mesmas idéias e juízos.

BOLA PRETA - Escândalo atinge trinca dirigente do PR


 Se Dilma Rousseff resolver demitir o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, por conta das suspeitas de cobrança de propina em favor do PR na pasta, será difícil encontrar um substituto no partido.

Isso porque as acusações do "mensalão do PR" atingem de uma vez só as três principais alas em que se encontra dividido o partido: a do próprio Nascimento, a do senador Blairo Maggi (MT) e a do cacique Valdemar Costa Neto (SP).

Por mais que, na nota que emitiu, Nascimento tenha se preocupado mais com se esquivar de responsabilidades do que em prestar esclarecimentos sobre o que acontecia em sua pasta, seu chefe de gabinete foi afastado, o que mostra que Dilma ao menos desconfia de que o ministro pudesse estar a par das irregularidades denunciadas.

Maggi, ex-governador de Mato Grosso, foi o responsável por impor Luiz Pagot, antes seu principal secretário, como chefe do Dnit, a despeito de uma inédita resistência dos senadores a seu nome. Antes da votação de sua indicação, circularam inúmeros dossiês contendo acusações por sua atuação no próprio Senado, como servidor, e como secretário. O senador tucano Mário Couto (PSDB) chegou a fazer greve de fome contra a sua nomeação.

Já Costa Neto é o dirigente principal do PR, posto que não deixou de ocupar depois de virar réu no escândalo do mensalão. Era ele o padrinho do ex-diretor da Valec, José Francisco das Neves, o Juquinha, também apeado no escândalo.

Com a septicemia que acomete o PR, PMDB, PT e PSB já se movimentam para herdar o ministério caso Dilma decida defenestrar Alfredo Nascimento, o que deve ser decidido entre segunda e terça-feira.

Marcelo Camargo/Folhapress
Um trio bem afinado. Ele, Blairo Maggi e Pagot.