segunda-feira, 18 de maio de 2015

BOLA PRETA: Sempre o LULA envolvido

Cunhada de Vaccari tem lucro de 116% em um ano na venda de um apartamento no prédio do Lula. Vendeu para quem? OAS!

(Folha de São Paulo) Documentos anexados em disputas judiciais sugerem que a construtora OAS, investigada na Operação Lava Jato, favoreceu a cunhada do ex-diretor de finanças do PT João Vaccari Neto em uma transação imobiliária. O caso envolve um apartamento comprado e vendido por Marice Correa de Lima no edifício Solaris, no Guarujá (SP).

O prédio --onde o ex-presidente Lula é dono de uma cobertura-- foi lançado pela Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários) em 2003. Mas a obra parou com o colapso da cooperativa, que foi presidida por Vaccari entre 2004 e 2010.

Em 2009, quando incorporou o Solaris, a OAS ofereceu aos mutuários as seguintes opções: pagamento de valor extra para receber as chaves quando a obra fosse concluída ou ressarcimento dos valores pagos à Bancoop em 36 prestações. A primeira parcela da devolução só seria paga 12 meses após o distrato.

Registros oficiais mostram que Marice pagou, entre 2011 e 2012, R$ 200 mil pelo imóvel em construção. Em 2013, ela fez o distrato e recebeu R$ 432 mil da OAS, à vista, um ganho de 116% em um ano. Meses depois, a OAS revendeu o imóvel por R$ 337 mil. O tratamento destoa do oferecido a outros compradores no mesmo prédio.

Na disputa que trava com a OAS na Justiça, Eliana Vaz de Lima, outra mutuária, diz que em 2009 já havia pago R$ 213 mil por um imóvel no Solaris. Ela possui e-mails de 2013 em que a OAS oferece a ela a possibilidade de devolução de R$ 234 mil. Ou seja, uma correção de 9,9% em quatro anos. O valor seria devolvido em 36 parcelas, começando um ano após a assinatura do acordo para encerrar a disputa.

METADE DO VALOR
Outra comparação que sugere favorecimento da OAS para a cunhada de Vaccari é com a compradora do apartamento 64-A do Solaris, a bancária Luciane Giogo Galvão. Luciane diz ter pago todas as parcelas do contrato com a Bancoop. Ela buscava financiamento para pagar o extra pedido pela OAS para entrega das chaves quando a construtora realizou o distrato unilateral e, em janeiro, vendeu o imóvel a outra pessoa.


Na ação de recuperação judicial da empreiteira na 1ª Vara de Falências de São Paulo, a OAS reconhece que deve a Luciane R$ 194 mil. Ou seja: menos da metade do que pagou, dois anos antes, a Marice por um imóvel idêntico. Vaccari e Marice foram citados pelo doleiro Alberto Youssef, delator da Lava Jato, como intermediários de suborno pago pela OAS ao PT. As transações no edifício Solaris levantaram suspeitas de que serviam, na verdade, para camuflar propina.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

BOLA PRETA: Para LULA e seu amigo o empreiteiro da Lava Jato

O cara

ELIANE CANTANHÊDE
O ESTADÃO - 15/05
O amigo do LULA - Ricardo Pessoa

Para a Polícia Federal, tudo o que sai do padrão tem relevância e é por isso que a ida do doleiro Alberto Youssef ao Maranhão, em pessoa, com uma bolada, é como uma cereja no bolo da Lava Jato. Ele sempre enviava representantes, ou “mulas”, para os demais locais, mas fez questão de ir ele mesmo ao Maranhão e acabou preso justamente em São Luís. Segundo a PF, “aí tem!”.

Mesmo com a delação premiada, mesmo depois de tudo o que o doleiro já contou, mesmo depois de tudo o que se sabe, ainda há muitas dúvidas nas apurações maranhenses e elas podem ganhar um novo sabor, desta vez bem picante, com a novidade desta semana nas investigações: o acordo do empreiteiro Ricardo Pessoa com a Procuradoria-Geral da República.

Ele sabe das coisas envolvendo o Maranhão e, rapidamente, mal chegou, já citou o nome de Edison Lobão. Maranhense, Lobão foi ministro de Minas e Energia – pasta à qual a Petrobrás é vinculada – e só chegou a esse cargo nobre pela íntima ligação com o ex-presidente, ex-governador e ex-senador José Sarney.

Pessoa não é uma pessoa qualquer, um réu entre tantos, um representante a mais de empreiteiras ou só um delator no meio da multidão de delatores. Ele é “o cara”. E, por falar nisso, é próximo amigo do ex-presidente Lula, com quem trocava bem mais do que figurinhas e uns copos de cerveja. Na avaliação dos investigadores, Pessoa conhece as entranhas do poder e é chamado pela força-tarefa da Lava Jato de “chefe do clube”, ou seja, das empreiteiras que tiravam dos cofres da Petrobrás para pôr nas contas de PT, PMDB, PP.

Pessoa está preso desde novembro e agora anda do quarto para a sala e do banheiro para a cozinha de casa com uma tornozeleira. Como PF e Ministério Público imaginavam e os envolvidos temiam, não suportou a tensão psicológica nem a pressão familiar e decidiu bater com a língua nos dentes. A República treme.

Não bastasse, Pessoa entrou em pauta e em evidência num momento péssimo para a presidente Dilma Rousseff. Não só porque ela está com a popularidade no chinelo, mas porque as votações do ajuste fiscal estão na sua etapa mais delicada.

Dilma perdera todas até abril, mas, bem ou mal, vinha vencendo as votações no Congresso em maio: ganhou apertado, mas ganhou na decisão sobre a MP trabalhista; aprovou o nome de Luiz Fachin na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e teve um resultado melhor ainda na votação da MP previdenciária na Câmara. Na trabalhista, 25 votos de diferença; na previdenciária, 99.

Mas alegria de pobre dura pouco e alegria de governo fraco, menos ainda. Na mesma noite de quarta-feira, a Câmara mudou o fator previdenciário. Se Lula nem teve tempo para digerir a delação premiada do amigão Ricardo Pessoa na Lava Jato, Dilma nem pôde curtir a vitória da MP. Ontem, ela foi a Pernambuco remoendo a nova derrota, enquanto Lula e o vice e coordenador político Michel Temer toureavam a base aliada em Brasília. Lula cuidava do Senado, particularmente do rebelde sem causa Renan Calheiros. Temer assistia ao vivo e em cores a guerra interna do PT.

A questão agora é fazer duas contas: a política, somando os infiéis, e a econômica, diminuindo a conta da Previdência Social. O impacto é grande nos dois casos, mas a preocupação imediata é política. Exemplos: no PT, 14 deputados votaram contra o seu próprio governo e, no PDT (que reúne seu diretório hoje), não se vê mais um mísero voto a favor.

A crise, portanto, continua braba e, como tudo o que está ruim, ainda pode piorar. Principalmente se o próprio PT bate de frente com a presidente e o governo pelo desgaste do fator previdenciário. Se a mudança passar, Dilma terá duas opções: chorar sobre o rombo da Previdência ou vetar uma decisão altamente popular do Congresso.


Tudo isso com Ricardo Pessoa ameaçando o sono dos poderosos, inclusive do poderoso-mor: o patrono do governo Dilma.

sábado, 9 de maio de 2015

BOLA BRANCA: Tá chegando no LULA

Dono da UTC diz que doou R$ 7,5 mi à campanha de Dilma para não ser prejudicado

De acordo com reportagem do jornal 'Folha de S.Paulo', empreiteiro contou a procuradores da Lava Jato que temia por seus negócios com a Petrobras. Ele também disse ter feito doações clandestinas em favor de Lula e Haddad.


Presidente da construtora UTC, empresário Ricardo Pessoa chega a Superintendência da Polícia Federal no bairro da Lapa, Zona Oeste de São Paulo - 14/11/2014(Marcos Bezerra/Futura Press/VEJA)
O empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, apontado no escândalo do petrolão o chefe do 'clube do bilhão', contou aos promotores da força-tarefa da Operação Lava Jato que doou 7,5 milhões de reais à campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff porque temia ter seus negócios com a Petrobras prejudicados, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicada neste sábado (9). O empresário disse ter tratado da doação diretamente com o tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, com quem se reuniu a pedido do então tesoureiro do partido, João Vaccari Neto. Edinho é hoje ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, e Vaccari está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná.
Pessoa passou quase seis meses na cadeia por envolvimento com o esquema de corrupção investigado na Lava Jato - hoje está em prisão domiciliar. Em janeiro, VEJA revelou um manuscrito de seis folhas em que Pessoa afirmava que Edinho Silva "está preocupadíssimo" com os rumos da investigação: "Todas as empreiteiras acusadas de esquema criminoso da Operação Lava Jato doaram para a campanha de Dilma", escreveu, em tom de ameaça. O empreiteiro começava então a mostrar disposição para contar tudo o que sabe sobre o esquema em acordo de delação premiada - e o que ele sabe é dinamite pura, como mostrou VEJA em fevereiro: o esquema começou a funcionar em 2003, organizado pelo então tesoureiro do PT Delúbio Soares; a UTC financiou clandestinamente as campanhas do ministro Jaques Wagner; a UTC ajudou o ex-ministro José Dirceu a pagar despesas pessoais; a campanha de Dilma e o PT receberam 30 milhões de reais desviados da Petrobras.

De acordo com a reportagem da Folha deste sábado, Pessoa também contou ao Ministério Público que contribuiu com 2,4 milhões de reais para o caixa dois da campanha à reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006; e mais 2,4 milhões de reais para quitar dívidas da campanha de Fernando Haddad pela prefeitura de São Paulo, em 2012. O valor teria sido abatido da conta de propinas do esquema na Petrobras. Conforme a reportagem, o empreiteiro também revelou que a maior parte dos valores pagos à consultoria do ex-ministro de Lula José Dirceu foi repassada após a prisão do petista, atendendo a um pedido de ajuda financeira de sua família. Segundo a reportagem, o PT rechaçou as acusações e afirmou que todas as doações foram feitas dentro da lei.
Matéria da Veja.com

segunda-feira, 4 de maio de 2015

BOLA BRANCA: O repúdio ao PT está cada vez maior




Amanhã é dia de panelaço na propaganda enganosa do PT

Amanhã, o PT, partidos dos trambiques ou partido dos tesoureiros, leva ao ar o seu programa eleitoral. Às 20:30, antes do Jornal Nacional. Dilma se escondeu de novo e não gravou participação. No seu lugar vai Lula, investigado pelo MPF por tráfico de influência por favorecer seus principais clientes: as empreiteiras corruptas do Petrolão. Todos os brasileiros estão convidados a ir à janela com uma panela e fazer o mais simples: bater e gritar "Fora, PT". Você está convidado. Ou melhor: convocado. Organize o seu prédio. Convoque seguidores nas redes sociais. Curta e compartilhe este convite. Amanhã vamos fazer um panelaço inesquecível para esta quadrilha que está acabando com o país.