quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

BOLA BRANCA: Para o Grupo RBS, ótimo editorial.

Interativo| Editorial diz que é direito e dever da polícia reprimir depredadores. Você concorda?

30 de janeiro de 20140
Zerohora.com adianta o editorial que os jornais da RBS publicarão no próximo domingo para que os leitores possam manifestar concordância ou discordância em relação aos argumentos apresentados. Participações enviadas até as 18h de sexta-feira serão selecionadas para publicação na edição impressa.



ATIVISTAS E DELINQUENTES
As inesperadas manifestações populares de junho do ano passado trouxeram muitas lições para o país, entre as quais a de que os jovens da era digital têm consciência social e a de que as instituições tradicionais (governos, políticos, imprensa etc.) precisam se qualificar para recuperar a confiança do público. Mas os protestos também serviram para evidenciar a diferença entre os brasileiros que efetivamente lutam por um país melhor e aqueles que se aproveitam de situações de descontrole para agredir, depredar e defender interesses obscuros. E isso está ficando cada vez mais claro nesta nova onda de mobilizações que atinge as principais capitais, a maioria sob o pretexto de boicote à Copa do Mundo.

A violenta reação popular contra um jovem identificado como integrante do movimento Black Bloc, em São Paulo, é a prova de que os brasileiros começam a tratar de forma diferente manifestantes e delinquentes.

Protestar contra a Copa pode _ ninguém está confortável com os gastos volumosos de recursos públicos nos estádios e nas obras de infraestrutura. Reclamar transporte público qualificado e tarifas razoáveis também é legítimo, considerando-se que este é um serviço essencial malcuidado pelos governantes. O que não é civilizado nem aceitável é queimar ônibus, quebrar vidraças, atacar bancos e prédios públicos, fazer arrastões e jogar pedras na polícia. Isso é delinquência.

As polícias brasileiras precisam ser mais prestigiadas. Da mesma maneira como devemos exigir policiais bem preparados para defender os cidadãos, sem abusar do poder que lhes foi conferido pela população, também temos que valorizar o trabalho desses servidores encarregados de manter a ordem pública. Por uma dessas deformações sociais difíceis de entender, começou a recair sobre os policiais brasileiros uma série de restrições. Mesmo quando chamados a controlar tumultos, eles são criticados por prender e por fazer uso de suas armas, mesmo quando se defendem de agressões. Ora, democracia não é exatamente isto.

Se não podemos aceitar policiais que agridem imotivadamente, também não podem nos servir policiais que não agem nem reagem. Se reconhecemos que há delinquentes entre os manifestantes, o mínimo que se pode esperar é que os policiais os reprimam para proteger os cidadãos. Melhor uma polícia ativa e eficiente do que a justiça pelas próprias mãos, como tentaram fazer os participantes de um evento em São Paulo ao identificar o black bloc mascarado protestando contra a Copa.

Depredadores e incendiários não podem mais ser chamados de manifestantes. Estes nasceram da democracia, aqueles querem assassiná-la.

BOLA PRETA: O PT, sempre o PT, envolvido em ações irregulares ou imorais.

O PT não tem cura. Antes de sair, Padilha repassa dinheiro público para ONG do pai. Para ser gasto onde? Em São Paulo.

"Seu" Anivaldo,  pai de Alexandre Padilha, premiado pelos seus serviços à ONG. 

Antes de deixar o comando do Ministério da Saúde para se dedicar à pré-campanha ao governo paulista pelo PT, Alexandre Padilha assinou convênio de R$ 199,8 mil com uma entidade da qual o seu pai, Anivaldo Pereira Padilha, é sócio e fundador. No dia 28 de dezembro de 2013, a ONG Koinonia - Presença Ecumênica e Serviço e o Ministério da Saúde firmaram acordo para executar "ações de promoção e prevenção de vigilância em saúde".

O convênio prevê, até dezembro, a capacitação de 60 jovens e a formação de outros 30. Por meio de palestras, aulas e jogos, eles serão treinados sobre como evitar e tratar doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids. Apesar de a entidade ter representação no Rio, em Salvador e em São Paulo, o projeto que conta com verba do Ministério da Saúde será executado somente na capital paulista, segundo funcionários da Koinonia.

O convênio assinado por Padilha autoriza o empenho da da verba, o que significa que o ministério já se comprometeu a pagar os R$ 199,8 mil à ONG, embora ainda não tenha feito o desembolso. Anivaldo nega qualquer irregularidade ou favorecimento na escolha da entidade, assim como o ministério. O pai do ministro diz ainda que, desde 2009, não exerce função na coordenação de projetos, nem das instâncias de decisão da entidade.

Admite, no entanto, que é convidado a participar de palestras e eventos em que relata as ações da organização. Como sócio da entidade, está previsto que ele participe das assembleias que, anualmente, definem as linhas gerais de atuação da ONG.

Desde 1998, a Koinonia fez pelo menos nove convênios com diferentes ministérios que, juntos, somam cerca de R$ 1,75 milhão. Na gestão de Padilha na Saúde, além do assinado em dezembro, a ONG também firmou um termo de compromisso de R$ 60 mil para promoção de um seminário em 2011.No final de 2013, a entidade assinou convênio com o Ministério da Justiça no valor de R$ 262,1 mil para colher depoimentos e fazer documentários, site e livro sobre a participação protestante na luta contra a ditadura militar.

A Koinonia, presidida pelo bispo emérito da Igreja Metodista do Rio, Paulo Ayres Mattos, se autodefine como "um ator político do movimento ecumênico e que presta serviços ao movimento social". A ONG participa de projetos ligados sobretudo à comunidade negra, trabalhadores rurais e jovens. Padilha desembarcará definitivamente em São Paulo na próxima semana e, no dia 7, a ideia é que dê início a uma caravana pelo interior.

O ministro concentrou no Estado a participação em atos oficiais desde o fim do ano passado, quando sua situação de pré-candidato do PT já estava definida. O ministério afirmou à época que Padilha atendia a convites e que São Paulo "concentra o maior número de unidades de saúde, possui hospitais de excelência e entidades do setor". (Folha de São Paulo)

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

BOLA PRETA: Para curso LGBT, no Rio. Polêmica à vista.

Copio abaixo o artigo do Blog do Aluízio Amorim.

quarta-feira, janeiro 29, 2014


CURSO GAY LANÇADO PELO GOVERNO DO RIO PARA O "CONTROLE SOCIAL NO SUS" DEVE GERAR NOVA POLÊMICA NA ÁREA DA SAÚDE COM REFLEXOS NO CONGRESSO NACIONAL

O governo do Rio de Janeiro, por meio da Fundação Centro Estadual de Estatística, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj), lançou edital dispondo sobre os critérios para a seleção do “Curso de Formação de Ativistas/Lideranças LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis) para o “controle social no Sistema Único de Saúde”.
Os critérios de seleção destinam-se à escolha de candidatos, com vistas ao provimento de vagas nesse Curso. Os candidatos devem ter idade mínima de 18 anos, ensino médio concluído e ser ativista de movimentos sociais LGBT.
As informações estão no site o Ceperj e o concurso é destaque em sites gay devendo despertar reações no Congresso Nacional, onde há em tramitação diversos projetos polêmicos que dispõem sobre os gays.
Recorde-se que o denominado Kit-Gay, destinado às escolas, acabou sendo bombardeado no Congresso pelo pequeno, porém aguerrido, grupo de parlamentares religiosos e conservadores. O tema, portanto, deverá voltar a gerar mais polêmicas na área parlamentar.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

BOLA PRETA: Dilma assume o socialismo como "sonho de mudança".


Gilberto Carvalho deu o sinal em Porto Alegre, durante o Forum Social Temático. Disse que, durante as manifestações de 2013, os petistas ficaram "perplexos" e "quase com um sentimento de ingratidão" pelo fato de os protestos terem se voltado contra um governo que considera ter avançado em conquistas sociais. Não, a mão escondida de Lula não estava criticando o povo. Estava informando que o governo federal vai radicalizar ainda mais em medidas de cunho socializante para conquistar o eleitor perdido e domar a voz das ruas.

Pensem. Por que Dilma, com todas as críticas as investimentos em Cuba, desafia o Brasil erguendo em pedaço da fita de inauguração de um porto pago com o suor dos brasileiros, com as cores de Cuba? Por que ataca os Estados Unidos da América, pregando o fim do embargo à ditadura assassina dos Castros? Por que leva uma comitiva enorme para uma cúpula nitidamente de confronto com os países democráticos como é a Celac, que se realiza em Havana? Faz isso porque quer um confronto de ideias, quer romper com tudo o que Lula escreveu na "Carta aos Brasileiros" e prometer um Brasil socialista, se vencer em 2014.

A Folha de São Paulo informa que o presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou ontem que o partido precisa "estreitar os vínculos com o movimento sindical e popular" em uma resposta às manifestações de junho de 2013. A avaliação é que a sigla está cada vez mais afastada das organizações populares, que serviram de base para a fundação do PT há três décadas.

Em nota oficial divulgada após a primeira reunião do ano com os novos integrantes da Executiva Nacional do partido, os dirigentes pedem a apresentação de um programa "capaz de corresponder às aspirações, reivindicações, sonhos e expectativas de mudança da população". "Trata-se, ainda, de ampliar o diálogo partidário sobre a agenda política aberta pelas jornadas de junho/2013, as mudanças na formação social brasileira, as novas formas de participação da juventude e o enfrentamento à criminalização dos movimentos sociais", diz o texto.

Mais claro, impossível. O PT caminha para radicalizar a luta de classes na campanha eleitoral de 2014. De um lado, teremos a direita e o capitalismo ruins. Do outro, os socialistas e a esquerda boazinha. Gilberto Carvalho disse, no ano passado, quem este ano o bicho vai pegar. Vejam, abaixo, um trecho da nota oficial do PT:

"Na conjuntura atual, é preciso vencer a batalha de visão sobre os rumos da economia, que, na verdade, expressa uma batalha de interesses. Aqueles que antes ganhavam com a especulação, com o arrocho salarial, com o desemprego, com a privatização do Estado, atacam o núcleo de nossa política, que visa a distribuir renda, gerar empregos, para promover justiça social e sustentar o crescimento do País. Nesse sentido, o PT orienta sua militância a participar ativamente das lutas sociais por reformas estruturais e ampliação dos direitos dos trabalhadores no próximo período, a exemplo do plebiscito popular pela Constituinte Exclusiva para a reforma política, da coleta de assinaturas para a Lei da Mídia Democrática, da redução da jornada de trabalho sem redução de salários, do fim do fator previdenciário e contra as terceirizações".

Em 2014, o PT e Dilma vão mostrar a verdadeira cara. A cara feia e enrugada do socialismo fracassado que sempre defenderam, lá no fundo da alma. A "Carta aos Brasileiros" já foi rasgada. Basta olhar o desleixo com os pilares da economia, duramente mantidos ao longo dos últimos 20 anos. Vão segurar até um dia depois da Copa do Mundo. O pacto com os ditos "movimentos sociais" é que, se eles não forem para a rua antes do evento, serão recompensados um dia depois. E, um dia depois, Dilma e o PT vão implantar uma verdadeira guerra contra as liberdades civis e contra a democracia. Com estes "movimentos sociais" nas ruas. Podem anotar.
Fonte: Coturno Noturno

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

BOLA PRETA: Dilma levanta as cores de Cuba na inauguração de porto pago pelo Brasil.


Nas mãos da Dilma, um pedaço da fita inaugural do Porto de Mariel em Cuba, que engoliu mais de R$ 1,6 bilhão de dinheiro brasileiro. Pelo menos poderia ter exigido que a fita também tivesse o verde amarelo. Não. A esquerda brasileira deve favores à ditadura assassina dos Castro. Foi treinada por eles. Tem dívida de gratidão. Azar do povo brasileiro, que pena com a péssima infraestrutura que encarece os nossos produtos. Desde 2010, o Brasil investiu quatro vezes mais em Mariel do que em todos os portos brasileiros. Não há nada a comemorar, presidente Dilma.

BOLA BRANCA: Para o Parreira que detona governos petistas pela desorganização da Copa.


O coordenador técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, criticou neste domingo a organização das autoridades públicas brasileiras para a Copa do Mundo, principalmente no que diz respeito às obras de infraestrutura urbana nas cidades-sede.

Em entrevista para a rádio CBN, Parreira fez duras críticas ao fato de a concessão dos principais aeroportos brasileiros (Cumbica, Galeão, Viracopos, Brasília e Confins) para a iniciativa privada ter acontecido pouco tempo antes da realização do Mundial.

"A gente queria tudo para a Copa, mas para a Copa foi um descaso total. Vejo que os aeroportos vão ser licitados a partir de março, três meses antes. É uma brincadeira, fomos indicados há sete anos e só agora vão licitar os aeroportos?"

Parreira também lamentou o fato de que muitas obras projetadas para a competição sairão do papel anos depois de o país ter sediado o Mundial. "A gente perdeu uma oportunidade de dar conforto e mostrar um Brasil diferente", afirmou.

Sobre os protestos que podem acontecer durante a Copa, o coordenador técnico da seleção brasileira admitiu uma espécie de blindagem ao grupo de jogadores. "De certo modo eles estão blindados, sabem que não podem misturar. Se começar a se preocupar, dividir o foco, vai ser difícil. Vamos pensar em ganhar a Copa, e fora do campo é problema das autoridades. Mas ninguém ali é alienado", disse. (Folha Poder)

BOLA PRETA: Governo do PT não sabe o que fazer para conter protestos durante a Copa.


Uma "aliança", ainda que não combinada, entre índios, trabalhadores sem terra, movimentos de sem-teto e facções no controle de presídios às vésperas da Copa do Mundo tem mantido o governo sob permanente tensão e obrigado ministros a uma intensa troca de informações de bastidores sobre esses "termômetros" sociais. Os rolezinhos em shoppings e a volta do vandalismo "black bloc" nas ruas anteciparam alguns movimentos esperados para abril ou maio, época em que o Brasil estará na vitrine internacional por causa da Copa. A presença de TVs e publicações do mundo todo, avalia-se no governo, deve estimular manifestações dos mais variados matizes.

Há um gabinete de crise informal e permanente no governo, revelou um ministro ao Estado. "A ordem é não fazer marola. A agenda está carregada e a presidente já determinou cautela", diz. Mas boa parte dos temas é "contencioso" de muitos anos, cuja resolução não será imediata. Rebeliões em penitenciárias ou ataques coordenados nas ruas teriam efeito "devastador"à imagem do País.

Os Ministérios da Justiça, da Defesa, do Esporte, a Secretaria-Geral da Presidência, Gabinete de Segurança Institucional e Advocacia-Geral da União (AGU) estão na linha de frente. Diariamente, a presidente Dilma Rousseff aciona auxiliares e recebe informes reservados sobre as movimentações. Em ano eleitoral, está mais aguçado o olhar do Palácio do Planalto para o cenário social. O impacto das manifestações de junho de 2013 marcaram Dilma e estão "muito vivos" no governo, diz o auxiliar.

O futuro ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, deve entrar na coordenação de algumas ações. O Estado revelou, na quarta-feira, o temor do PT com uma onda de manifestações em ano eleitoral. Uma delas é distensionar a "questão indígena". O nó está em uma proposta de portaria do Ministério da Justiça, que torna mais rigoroso e burocrático o processo de demarcação de terras indígenas.

Em sua agenda básica para 2014, o governo tenta também evitar o desgaste potencial de sua oposição à correção das contas poupança derivada de perdas dos planos econômicos desde a década de 1980. É um tema de forte apelo popular. No Congresso, o governo busca atenuar "mais desgastes do que o necessário", diz o ministro, com a reforma ministerial, que deve gerar ressentimentos e cobranças. (Estadão) Fonte: Coturno Noturno


sábado, 25 de janeiro de 2014

BOLA BRANCA: Para o seguinte conselho: Marina é a Manoela, viu senadora Ana Amélia, o RS está ligado.


A senadora Ana Amélia será uma grande governadora do Rio Grande do Sul, tirando do Palácio Piratini o petista Tarso Genro. Desde que não cometa o mesmo erro de 2012 quando, contrariando decisão da maioria do partido decidiu apoiar a comunista Manoela D'Ávila à prefeitura de Porto Alegre. A decisão da senadora gaúcha, usando uma expressão bem gaudéria, ficou atravessada na goela dos porto-alegrenses. José Fortunatti foi eleito, Manoela sofreu uma fragorosa derrota. 

Agora os jornais informam que o PSB está fechando com a senadora Ana Amélia no Rio Grande do Sul. Os pepistas gaúchos não vão engolir a senadora no mesmo palanque de uma das suas maiores inimigas: Marina Silva. O PP gaúcho tem fortes raízes na agricultura. E se tem duas coisas que produtor rural não aceita é comunista coxinha e ambientalista radical. Não repita o mesmo erro de 2010, senadora!

Para ver o quanto o Rio Grande abomina Marina, em 2010 a então candidata à presidência fez apenas 11% dos votos no estado. Em Sao Paulo atingiu 20%. No Rio passou de 30%. Em compensação, Serra fez 41% dos votos gaúchos. A matemática, assim como a fidelidade, são sagradas, senadora Ana Amélia. Ou já podemos chamar de governadora Ana Amélia, se ouvir mais os seus eleitores esparramados do Mampituba ao Chuí. Eles sabem que socialista é um comunista fantasiado de prenda!

BOLA PRETA: Pagamento de viciados em programa da prefeitura gera 'inflação do crack'. Mais uma piada de políticos que só se preocupam com propaganda.


FABRÍCIO LOBEL, ARETHA YARAK, 
Folha de DE SÃO PAULO. Colaborou André Monteiro



O preço da pedra de crack chegou a dobrar já no primeiro dia de pagamento dos 302 usuários da cracolândia que trabalham no programa Braços Abertos, da prefeitura.


A pedra, que custava R$ 10, sofreu variação de preço na tarde de ontem e chegou a custar até R$ 20, segundo relatos de usuários à Folha no fluxo (local de venda e consumo).


De acordo com a prefeitura, 302 usuários receberam, em dinheiro, R$ 120 pela semana de trabalho na varrição de praças e ruas.


O pagamento também estimulou as vendas no  comércio tradicional da região –bolachas, salgadinhos, refrigerantes e outros produtos de consumo rápido foram os mais procurados. 


O fluxo de dinheiro na cracolândia também reforçou uma prática comum entre os usuários: a compra e revenda de pedras de crack.


No fim do dia, após o frenesi provocado pela circulação de dinheiro novo, a pedra já podia ser encontrada mais barata, a R$ 10.


O pagamento resultou numa injeção de R$ 36.240 na economia da região.


'LUXO'

Isaacc e a mulher, com R$ 240 em mãos, correram para garantir "um luxo" ao quarto do hotel. "É hoje, é hoje que eu finalmente compro minha televisão [usada]", disse.


Outros aproveitaram para adquirir produtos de limpeza e de higiene. "Vou comprar umas coisas com mais qualidade, não gostei do kit da prefeitura", afirmou Clayton.


Adnan Rodrigues usou o dinheiro para tentar evitar as recaídas. "Quero um pote de doce de leite, o doce me ajuda a evitar abstinência", contou.


O preço da pedra na cracolândia é R$ 10 há pelo menos dez anos, diz Bruno Ramos Gomes, presidente da ONG É de Lei, que atua na região. Ele não acredita que a inflação tenha sido causada pelo pagamento da prefeitura. "Talvez ela esteja relacionada com a dificuldade de chegar pedra na área, dada à repressão policial", diz.


Segundo Heron do Carmo, economista da USP, o que ocorreu na cracolândia tem a ver com o princípio elementar da inflação. "É a mesma coisa que ocorre com o preço dos hotéis no Rio por causa da Copa", diz.


Ele afirma que o aumento também pode ser explicado pela concentração da venda num só lugar, que restringe as opções: "Achei a experiência da prefeitura interessante, mas é uma coisa para se levar em conta na avaliação da política", diz. "O usuário precisa primeiro ter um plano de vida. E só aí receber um salário", afirma Gomes.



BOLA BRANCA: Padre atira em assaltante em Santa Maria. Viu Maria do Rosário nem o Padre aguentou.

Um dos criminosos foi baleado no ombro e o outro acabou fugindo.


Prestou depoimento na tarde de quinta-feira, o padre Mauri Francescatto, 39 anos, autor do disparo que feriu um dos ladrões que tentou assaltar a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, na Avenida Presidente Vargas, em Santa Maria. Segundo o titular da 3ª Delegacia de Polícia Civil (3ª DP), André Diefenbach, o revólver estava registrado no nome do autor do tiro, e, com isso, o porte da arma é legal.

O ladrão baleado, Valdocir do Nascimento, 31 anos, possui vários registros na Polícia Civil e condenações anteriores pelo mesmo crime. Ele está internado no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) em estado regular, sob custódia da Brigada Militar (BM).

O assalto

Por volta das 4h desta quinta-feira, a tentativa de assalto à Igreja Nossa Senhora de Fátima acabou frustrada. Ao ver um homem carregando um aparelho de TV, um homem efetuou um disparo de revólver que atingiu o ombro esquerdo do ladrão. Em um primeiro momento, a informação é de que o autor do disparo teria sido um vigilante, porém a polícia descobriu posteriormente que se tratava do pároco da igreja.

Conforme Diefenbach, o bandido que foi preso em flagrante deve permanecer por três ou quatro dias internado. Após, será indiciado por roubo à residência e encaminhado à Penitenciária Estadual, no distrito de Santo Antão. A polícia já tem suspeitas de quem é o comparsa de Nascimento e seguirá as investigações nos próximos dias.

A reportagem tentou entrevistar o pároco na 3ª DP, mas ele disse, por meio da policial civil que estava na delegacia, que não falaria com a imprensa.

Fonte: Jornal Zero Hora 


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

BOLA PRETA: Rolezinho derruba movimento no Shopping Leblon

Lojistas e funcionários estimam que o número de clientes estava ontem 60% baixo do normal. O Globo Rio.


RIO - Os prejuízos causados pelo rolezinho programado para domingo no Shopping Leblon não se limitaram àquele dia, quando o centro comercial fechou — em plena alta temporada e no meio de um feriadão — para evitar problemas. Nesta segunda, o shopping abriu, mas o movimento estava cerca de 60% abaixo do normal, segundo lojistas e funcionários. Um dia atípico, mesmo para outras épocas do ano:

— O movimento começou a cair no sábado, véspera do rolezinho. Domingo o shopping não funcionou e nesta segunda-feira está com menos da metade do público — contou o comerciante Miguel Curi, fundador e um dos sócios do Botequim Informal.

Segundo ele, o faturamento normal no domingo está em torno de R$ 15 mil. E, como janeiro é também o mês em que os comerciantes pagam o 13º aluguel, além de impostos, as despesas dobram:

— Eu vou gastar este mês, só entre aluguéis e condomínios, R$ 71 mil. O prejuízo é grande, mas o que mais me preocupa é que ainda não estou certo do que é um rolezinho. O que eles queriam fazer? Bagunça? Promover quebra-quebra? Era só uma manifestação? Eu acho que, se é uma manifestação cívica, tem que deixar entrar. Mas, se promoverem quebra-quebra, furtos, então é um caso de polícia, como acontece nos arrastões na praia — comentou Miguel Curi.

Sócio do restaurante Nori, o comerciante Otto Blanco teme que o comércio vire refém de situações como essa.

— Nós tínhamos feito uma reunião na sexta-feira, na qual decidimos suspender a venda de bebidas para quem fosse consumir fora dos restaurantes e que o shopping ia funcionar com a segurança reforçada. No sábado, às 22h, recebemos a circular informando do fechamento. Eu acho que o shopping agiu de forma correta ao se preocupar com a segurança das famílias que frequentam o espaço. Mas e se amanhã houver outra convocação, e depois também? Nós vamos ficar reféns?

Segundo Otto, é preciso ter “discernimento e sabedoria” para decidir o que fazer.

Só três clientes até as 17h

Uma vendedora da Lacoste comentou que, até as 17h, apenas três clientes haviam entrado na loja:

— O shopping está vazio para um feriado. Com certeza ainda é reflexo do rolezinho.
Destinado a um público A e B e situado num dos bairros turísticos da cidade, o shopping conta com mais de 200 lojas, 1.200 vagas, cinemas e polo gastronômico. Para o professor de varejo da Fundação Getulio Vargas (FGV) Daniel Plá, o fechamento do espaço num domingo pode ter provocado um prejuízo de R$ 3 milhões.

— Minha estimativa é que, por baixo, o prejuízo foi de R$ 3 milhões. Por um lado, tem o faturamento. São mais de 200 lojas que deixaram de faturar numa época de grande movimento em um shopping situado numa importante região turística. De outro, há os gastos. O prejuízo é grande. Acho que, ao invés de fecharem as portas, medida que soa antipática, os shoppings devem buscar uma forma criativa para lidar com esses atos, criando espaços para manifestações culturais — afirmou Plá.


Procurado, o Shopping Leblon não se pronunciou sobre o caso. Segundo o diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop), Luis Augusto Ildefonso da Silva, os centros comerciais já estão examinando procedimentos para essa nova demanda de segurança.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

BOLA PRETA: Por que as celas pegam fogo

 Estadão  - Opinião

20 de janeiro de 2014
O governo federal acumulou e mantém em caixa R$ 1,065 bilhão que, por lei, deveria ser empregado para construir e modernizar o sistema penitenciário nacional. Este é o saldo atual do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), constituído pelo repasse de parte dos recursos arrecadados pelas loterias da Caixa Econômica Federal. De acordo com dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), este fundo incorpora R$ 300 milhões por ano, em média. Mas a maior parte de todo esse dinheiro não é investida nas prisões, como é previsto na Lei Complementar n.º 70: esta determina que ele deveria "financiar e apoiar as atividades e programas de aprimoramento" do sistema penitenciário. No ano passado, o Funpen foi autorizado a investir R$ 384,2 milhões na construção e na reforma de presídios em obras administradas pelos governos estaduais. Mas apenas R$ 40,7 milhões, 10,6% desse total, foram efetivamente aplicados.
Essa distorção evidente do dispositivo legal ocorre, de acordo com a coordenadora-geral do Funpen, Michele Silveira, principalmente pelo contingenciamento anual do Orçamento da União. Como este não é impositivo, nem toda a verba orçada é usada e este fundo tem sido alvo frequente de cortes determinados pela equipe econômica do governo para cumprir o chamado esforço fiscal, que impõe redução de despesas para evitar o desequilíbrio nas contas públicas. Por isso, tanto dinheiro é mantido em caixa.
A coordenadora também atribui parte da responsabilidade aos Estados. Segundo ela, mesmo que pudesse, não teria como repassar o montante integral do fundo para eles, porque alguns projetos de construção de presídios apresentados por governos estaduais esbarram em problemas técnicos e ambientais ou em denúncias de corrupção. Esses problemas às vezes motivam a devolução de dinheiro encaminhado a Estados.
Nove meses após o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, ter denunciado a situação "desumana e caótica" dos presídios brasileiros e a dois de o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, os haver chamado de "medievais", enfatizando que preferia morrer a viver neles, permanecem entraves burocráticos para ampliar e aprimorar o sistema. Uma resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), tida por especialistas como muito rigorosa, entre vários despropósitos, exige que toda penitenciária tenha um determinado número de vagas em estacionamentos, uma metragem específica para a sala do diretor, salão de cabeleireiro e barbearia, além de infraestrutura médica - laboratórios de diagnóstico e salas para raio X. Isso, é óbvio, dificulta e até torna inviáveis vários projetos.
A revelação recente da tragédia do presídio de Pedrinhas, em São Luís, chamou a atenção para o fato de o Brasil ter um déficit de 168.934 vagas para detentos, que são amontoados em presídios espalhados pelo País: em 68% das prisões há mais do que nove presos por vaga. Os dados do sistema Geopresídios, do Conselho Nacional de Justiça, revelam que a situação poderia ser pior: há em aberto 162.550 mandados de prisão que ainda não foram cumpridos. Caso fossem, o déficit dobraria. Este não é o único problema, mas na certa o uso das verbas que a lei prevê para construir e modernizar presídios como o maranhense e a supressão de exigências descabidas como as citadas aliviariam o inferno em que vivem os presos, como sardinhas em lata.
Uma das maiores tragédias sociais brasileiras é a violência e esta resulta, em grande parte, da ferocidade com que os chefões do crime organizado condenados disputam espaço e poder em cadeias em que não lhes é permitido viver de forma minimamente digna. A culpa não é de um governo, um partido ou um Poder isolados, mas da inércia dos agentes responsáveis, que, a agirem para pôr fim a absurdos como engordar o saldo do Funpen em vez de empregar bem o dinheiro que a lei manda aplicar e para remover obstáculos absurdos como os entraves burocráticos citados, preferem cruzar os braços e ver as celas pegarem fogo.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) abafa 'rolezinho' e cria clima tenso,

A Polícia Civil de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) abafou um "rolezinho" marcado para este sábado (18) à tarde no shopping Santa Úrsula, mas acabou gerando protestos e o anúncio de um novo ato, com ameaça de tumulto.

Na quinta-feira (16), o delegado Haroldo Chaud, do 1º DP, ouviu Vinícius Cassiano, 18, um dos administradores do evento em uma rede social, após ser procurado pelo shopping.

Segundo o jovem, ele foi pressionado por dois delegados e representantes do shopping –o que foi negado pela polícia e o Santa Úrsula– e informado de que era investigado por incitação ao crime.
Disse ter respondido a questões sobre terrorismo, ativismo e "black bloc" e que seria responsabilizado caso algum crime, inclusive homicídio, fosse registrado.

A atitude de Chaud suscitou a revolta de outros jovens, que decidiram remarcar o "rolezinho" –que, diz Cassiano, já tinha sido cancelado antes da ida à polícia–, no mesmo local e horário, além de gerar protestos da família e de movimentos sociais.

"Vamo cola tumultando a 'porra' toda, curtindo uns funk e pegando geral!", diz o convite feito na rede, criado nesta sexta-feira (17) e com presença confirmada de 84 pessoas –no primeiro ato, eram 58.
Silva Junior/Folhapress
O vendedor Vinícius Cassiano, 18, em sua casa, na Vila Tibério, em Ribeirão Preto
O vendedor Vinícius Cassiano, 18, em sua casa, na Vila Tibério, em Ribeirão Preto
Jonas Paschoalick, um dos líderes do Movimento Panelaço, que participou dos protestos que reuniram 25 mil pessoas em junho de 2013, disse que a atitude do delegado foi arbitrária.

O movimento é um dos nove que divulgaram nota de repúdio à atitude da polícia e declararam apoio a Cassiano.

"A polícia tem que se adaptar aos movimentos. Essa resistência só suscita a revolta", disse o promotor criminal Luiz Henrique Pacini Costa. Para ele, não houve incitação ao crime e a polícia, assustada com os casos na capital, busca se prevenir.

Anderson Polveiro, coordenador da comissão de direitos humanos da OAB de Ribeirão, classificou o caso como ato de constrangimento.

Já o também promotor criminal Manoel José Berça disse que enviou ofício em caráter de urgência ao comando da Polícia Militar pedindo reforço do policiamento neste sábado no entorno do shopping.

"A Polícia Militar deve, sob pena de omissão, empreender a força física se necessário para conter esses atos de vandalismo." Para ele, mesmo que as convocações pela internet não incitem claramente a violência, o que vale são as "intenções por trás".

O shopping disse à polícia que identificou mensagens com incitação à violência de pessoas que confirmaram presença no evento e que o ato poderia "afetar o bem-estar de clientes e lojistas".


Já a polícia disse que convidou o jovem a prestar esclarecimentos após o shopping registrar boletim de ocorrência. 

 

BOLA PRETA: José Dirceu, o gerente do mensalão, usando telefone na Papuda.

A lei é clara: por usar celular no presídio, José Dirceu deve ter regressão de regime, perder liberdade condicional e o direito de trabalhar fora da Papuda.


A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou nesta sexta-feira que vai investigar se o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu utilizou um telefone celular no presídio da Papuda, em Brasília. Condenado no escândalo do mensalão a dez anos e dez meses de prisão, Dirceu teria conversado no último dia 6 de janeiro com o secretário da Indústria, Comércio e Mineração do governo da Bahia, James Correia. O processo administrativo disciplinar foi aberto na manhã desta sexta e deve ser concluído em até 30 dias.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Correia diz ter falado com Dirceu pelo celular de um amigo em comum que visitava o ex-ministro na Papuda.

A Lei n. 11. 466, de 28 de março de 2007, que entrou em vigor na data de sua publicação, isto é, em 29 de março de 2007, é muito dura em relação a esta falta gravíssima cometida pelo chefe da quadrilha do Mensalão, José Dirceu.

BOLA PRETA: Mais uma petista condenada por irregularidades com o dinheiro público.

Marta Suplicy é condenada e tem direitos políticos cassados por 3 anos. Ministra cometeu improbidade administrativa à frente da Prefeitura de SP. Justiça entendeu que ela contratou ONG sem a devida licitação.
Marta Suplicy, durante divulgação do Vale Cultura em São José dos Campos falou sobre polêmica das biografias (Foto: Débora Carvalho/G1)Marta Suplicy, em evento do Ministério da
Cultura (Foto: Débora Carvalho/G1)
A ex-prefeita de São Paulo e atual ministra da Cultura, Marta Suplicy, foi condenada por improbidade administrativa pela Justiça de São Paulo por atos à frente do Executivo municipal no período de 2001 a 2005. A decisão, publicada no último dia 9, é do juiz Alexandre Jorge Carneiro da Cunha Filho, da 1ª Vara da Fazenda Pública da capital paulista.
Além da suspensão dos seus direitos políticos por três anos, Marta Suplicy foi condenada ainda a pagar multa no valor de cinco vezes o que ela recebia de remuneração no período em que foi prefeita.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, Marta Suplicy contratou sem licitação, em 2002, a organização não-governamental GTPOS (Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual) para desenvolver ações sobre planejamento familiar, métodos contraceptivos e sexualidade para os moradores das subprefeituras de Cidade Ademar e Cidade Tiradentes, ambas na Zona Leste de São Paulo.
A secretária municipal da Educação na gestão de Marta Suplicy, Maria Aparecida Perez, também teve seus direitos políticos cassados por três anos e ainda terá de pagar multa equivalente a cinco vezes o salário dela na época.
A ONG também foi condenada a pagar multa no valor de 10% do contrato original firmado com a administração, de R$ 372.119,19 na época, o qual deve ser atualizado segundo os índices oficiais acrescido de juros moratórios contados da última citação realizada nos autos do processo. E foi proibida de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócia majoritária, pelo prazo de três anos.
Em sua decisão, o juiz afirma que os documentos apresentados comprovam que a “contratação ilícita levou ao favorecimento da entidade, que, em sua origem, teve relações estreitas com a chefe do Executivo local”. Marta Suplicy foi sócia-fundadora da ONG.
Nestes termos, verifica-se que o gestor desviou-se de seu dever de imparcialidade, praticando conduta voluntária e consciente, favorável à entidade com que há pouco mantinha estreita relação funcional, não se resguardando quanto à licitude objetiva do processo de escolha do prestador de serviço, para o que era imprescindível, no mínimo, a consulta de preços dirigida a demais agentes aptos à atividade contratada”, completa a decisão judicial, da qual cabe recurso.

Fonte: G1 São Paulo.

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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

BOLA PRETA: Caixa cala Imprensa com verba de publicidade de R$ 1 bilhão.


Não tem Rede Globo. Não tem Folha. Não tem jornalão nem jornaleco. Não tem portalão nem portaleco de internet. A verba de publicidade da Caixa, com mais de R$ 600 milhões para mídia e outros mais de R$ 200 milhões para patrocínios de atletas e equipes, que podem ser aditivados em mais 25% calaram a imprensa do país. A Caixa confiscou a poupança de quase 500 mil brasileiros. Desviou mais de R$ 700 milhões de contas de pequenos poupadores para a sua coluna de lucros. A oposição pede explicações. A imprensa simplesmente parou de noticiar o escândalo. Uma verba de mais de R$ 1 bilhão para publicidade é a razão do silêncio. Pobre democracia brasileira. Pobre pequeno poupador da Caixa. Fonte: Coturno Noturno.

BOLA BRANCA: Brasileiros honestos protestam contra mensaleiro Genoino nas redes sociais.



Estão sendo publicados nas redes sociais, segundo a Folha Política, que brasileiros indignados com a "vaquinha" em prol do mensaleiro José Genoino (PT), têm feito depósitos "fake" na conta,  informando depósitos em cheque, feitos em envelope. Tiram comprovantes, mas os cheques não são colocados nos envelopes. Aí postam, em forma de protesto, os comprovantes falsos nas redes sociais, esculachando os mensaleiros como Genoino. Como este, na foto acima.

BOLA PRETA: Piada de salão: Delúbio trabalhando na CUT. Vergonha. Vergonha.


Antes de ir mofar na cadeia, o corrupto Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, disse que o Mensalão viraria piada de salão. Não virou até o dia de ontem, quando recebeu autorização da Justiça para trabalhar como assessor da direção nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Delúbio é o primeiro criminoso petista da quadrilha do Mensalão a conseguir o benefício, que o ajudará na redução da pena. A cada três dias de trabalho, ele terá um dia abatido do total da pena, conforme prevê a legislação. Delúbio foi condenado a seis anos e oito meses de prisão por corrupção ativa, em regime semiaberto. Ele cumpre a pena no Complexo Penitenciário da Papuda.

O ex-tesoureiro do PT também foi condenado por formação de quadrilha, mas o STF (Supremo Tribunal Federal) ainda analisará recurso relativo a este crime. No pedido de emprego encaminhado à Justiça em 28 de novembro, Delúbio informou que pretendia trabalhar no setor de formação sindical da central, em Brasília. A entidade ofereceu a ele um salário de R$ 4.500.

O petista, que foi sindicalista e já atuou no passado como tesoureiro da CUT, argumentou no pedido de emprego apresentado por sua defesa que tem a experiência necessária para a função. Como tem. ( com informações da Folha)

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

BOLA PRETA: Para o corrupto Petista Genoino, Ex Presidente do PT.

Enquanto os companheiros fazem "vaquinha" para pagar a multa, Genoino aluga "casão" de 450m2 para "curtir" a prisão domiciliar em Brasília.

Ao mesmo tempo que alega dificuldades financeiras que o levaram a fazer uma “vaquinha na internet” para pagar a multa pela condenação no processo do mensalão, o ex-deputado José Genoino (PT) acaba de alugar por R$ 4 mil mensais uma casa de 450 metros quadrados em área de classe média alta de Brasília, onde passou a cumprir prisão domiciliar. Há três semanas, o ex-deputado e sua mulher ocupam o imóvel de três suítes.
 
Na administração do condomínio, a informação é que a casa foi formalmente alugada por Ronan Kayano Genoino, filho do ex-deputado. Corretores que acompanharam a transação informaram ao 'Estado' que Genoino teria negociado pessoalmente o contrato com a Plano Empreendimentos Imobiliários.
 
Funcionário comissionado na gestão do PT na Prefeitura de São Paulo, Ronan ocupa há um ano cargo de supervisor técnico na Secretaria de Esporte. O portal da transparência do município informa que seu salário é de R$ 3.881,87 brutos, abaixo dos R$ 4 mil do aluguel.
 
Desde dezembro, o ex-deputado recebe aposentadoria de R$ 20.004,16 brutos da Câmara por ter exercido mandato parlamentar por 24 anos e 6 dias. Na última semana, a família de Genoino iniciou uma campanha para arrecadar R$ 667 mil, valor da multa a que foi condenado, além da prisão de 6 anos e 11 meses. Na época do mensalão, o ex-deputado era presidente nacional do PT e assinou contratos considerados fraudulentos. “Genoino não tem patrimônio para arcar com tal despesa”, justificou a família.
 
Domicílio
 
Genoino alugou o imóvel em Brasília após o Supremo Tribunal Federal negar seu pedido para cumprir a prisão domiciliar em São Paulo, onde tem casa própria. Na ocasião, o advogado Luiz Fernando Pacheco alegou que, ao contrário do que havia sido noticiado, o ex-deputado não estava na casa de uma filha por ser “muito modesta e de apenas um cômodo”. Trata-se de um apartamento duplex, numa cidade-satélite afastada da região central. Genoino, afirmou o advogado, estava “de favor” na casa de um “generoso contraparente”.
 
O 'Estado' esteve no condomínio. Uma mulher pediu que a segurança fosse acionada para que os repórteres fossem retirados do local, o que não foi atendido. Vizinhos disseram haver muita movimentação de carros. O advogado de Genoino afirmou que seu cliente entendeu “que seria um abuso” ficar na casa do sogro da filha. Ele disse não saber quem paga o aluguel da nova casa. “Questionei na Justiça os cálculos e o valor da multa imposta a Genoino. Pelas contas da defesa, o valor seria de R$ 380 mil.”

A Vara de Execuções Penais (VEP) informou que um condenado poderia mudar de endereço no cumprimento da prisão domiciliar, mas isso precisaria ser autorizado pelo juiz. (EM) Fonte: Coturno Noturno

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

BOLA PRETA: Para o assistencialismo exagerado do PT em busca de votos.

Por que o número de beneficiários do Bolsa Família só cresce. 

Em 2013, governo destinou 20,6 bilhões de reais para bancar o benefício a 14,1 milhões de famílias – ou seja: um em cada quatro brasileiros.
Gabriel Castro, de Brasília
Fila de cadastramento do Programa Bolsa Família em Recife
Fila de cadastramento do Programa Bolsa Família em Recife (Alexandro Auler/Jornal do Comércio)
Há oito meses, boatos sobre o fim do Bolsa Família causaram pânico e levaram milhares de pessoas a agências da Caixa Econômica Federal em todo o país. Em meio ao episódio, duas cenas exibidas em telejornais foram reproduzidas na internet por seu aspecto inusitado. Elas mostravam beneficiárias do programa fazendo queixas incomuns. Francisca Flores, de São Luís (MA), reclamava: "Só ganho 134 reais e não está dando nem para comprar uma calça para minha filha, que tem 16 anos. Porque uma calça para uma jovem de 16 anos (sic) é mais de 300 reais". Diana dos Santos, de Fortaleza (CE), contou diante das câmeras: "Eu fui à lotérica, como vou de costume, fazer um depósito na poupança do meu esposo. Fui depositar o dinheiro. Como eu já estava lá, aproveitei, levei o cartão, e tirei o Bolsa Família".
Francisca acreditava que o dinheiro do auxílio do governo deveria ser usado para bancar bens de consumo mais caros do que os que o trabalhador médio pode bancar com seu salário. Diana revelou, sem se incomodar, que sua família poupa dinheiro mensalmente – e quem faz poupança evidentemente não está em situação de emergência financeira. É difícil estimar a quantidade de beneficiários irregulares do Bolsa Família: mas os exemplos de Francisca e Diana mostram que há algo de errado com o programa. Os números de 2013 reforçam esta impressão.
No ano passado, o total de beneficiários e o valor gasto com o programa atingiram novos recordes. Foram 20,6 bilhões de reais, pagos a 14,1 milhões de famílias. O próprio Ministério do Desenvolvimento Social aponta que mais de 50 milhões de pessoas, ou seja, mais de 25% da população brasileira, são atendidas pelo Bolsa Família. É o equivalente à população da África do Sul.


Em 2004, as dimensões eram bem menores: o total pago foi de 5,5 bilhões de reais, divididos por 6,6 milhões de famílias. Para 2014, os números indicam que deve surgir um novo recorde: o Orçamento previsto para o programa é de 25,2 bilhões de reais. Uma elevação tão acelerado no número de dependentes de auxílio governamental não aconteceu nem na parte da Europa que mergulhou em uma grave crise econômica nos últimos anos. Comparado com o total do orçamento, o valor significa pouco mais de 1% dos gastos do governo. O problema é a ampliação indefinida no programa. Não é exagero afirmar que, se fosse mantida a curva de crescimento, metade dos brasileiros poderia ser beneficiada com o dinheiro do Bolsa Família daqui a dez anos.



A presidente Dilma Rousseff tem como meta para 2014 incluir no programa outras 500.000 famílias - cerca de 1,8 milhão de pessoas - que teriam direito ao benefício mas estão fora do cadastro dos programas sociais do governo. Fora isso, o crescimento vegetativo e as oscilações da economia podem lançar no Bolsa Família novos beneficiários. É fácil entrar no programa - e a saída não é tão rápida: mesmo que a família passe a receber acima do limite de 140 reais mensais per capita, o corte no auxílio financeiro não é automático. Se a renda per capita não ultrapassar meio salário mínimo (362 reais), o cancelamento do benefício só é feito durante o período de revisão cadastral, em outubro de cada ano.



O governo usa o Bolsa Família como exemplo de uma medida bem sucedida. Mas como um programa criado para tirar pessoas da pobreza pode ser elogiado se o número de dependentes aumenta a cada ano? O crescimento vegetativo da população é uma explicação insuficiente, já que a quantidade de beneficiários sobe muito mais rapidamente do que a de brasileiros. "Se uma em cada quatro pessoas recebe Bolsa Família, isso quer dizer que três em cada quatro pagam por uma quarta. Não me parece que a longo prazo isso seja sustentável", diz o economista Adolfo Sachsida, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).



O combate à pobreza é necessário, e o Bolsa Família cumpre essa função. Mas a expansão indiscriminada no número de atendidos pode não ser um simples lapso. Para o governo, há pouco a perder e muito a ganhar com o crescimento descontrolado no número de assistidos pelo dinheiro público: um programa relativamente barato, que tem pouca rejeição popular, mantém dependente do Estado uma parcela cada vez maior dos cidadãos. Com a devida propaganda, a lealdade desse eleitorado a cada quatro anos costuma ser elevada.



Fiscalização – As falhas na fiscalização também ajudam a explicar o número cada vez maior de beneficiários, apesar do crescimento da economia. Trabalhadores que possuem empregos informais – segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 40 milhões de pessoas – por vezes acabam burlando as regras e recebendo o benefício. "Não tem sido feito um controle adequado e isso desvirtua o programa", diz o professor Newton Marques, da Faculdade de Economia da Universidade de Brasília (UnB). 

Relatos de fraudes no programa não são raros: algumas das irregularidades descobertas envolvem pagamentos em nome de crianças, estrangeiros, mortos e até animais. As dificuldades na verificação dos critérios facilitam os desvios. A fiscalização é feita no plano municipal, com o uso de ferramentas oferecidas pelo governo federal.


Em um fórum virtual que reúne gestores do Bolsa Família, os relatos sobre as dificuldades são frequentes. Em uma das mensagens publicadas na página, um funcionário admite que não pretende cancelar os pagamentos a uma beneficiária que, pelas regras, já ultrapassou a renda exigida para participar do Bolsa Família: "Eu me sinto frustrado em ter que fazer parte desse processo. Será por iniciativa minha que ela deixará de receber o dinheiro que já está acostumada a receber. Sou eu quem irá explicar o motivo de ela estar com o beneficio bloqueado. Enfim, serei eu quem irá escutar as reclamações, ameaças e tudo mais", diz ele.

O Bolsa Família contempla os núcleos familiares com menos de 70 reais de renda per capita ou famílias que tenham renda de até 140 reais per capita e possuam ao menos um jovem menor de quinze anos. O menor auxílio pago aos beneficiários do programa é de 32 reais. De acordo com a renda familiar e a quantidade de filhos, o valor pode subir muito: há beneficiários que recebem 600, 700 e até 800 reais por mês. O valor médio pago é de 120 reais.


Um dos problemas mais graves do Bolsa Família é a falta das tão propaladas portas de saída. Apenas 12% dos atendidos pelo programa abriram mão do benefício até hoje, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social. E não se pode dizer que eles superaram a miséria necessariamente graças ao auxílio do governo.

O efeito do programa também pode ser uma das explicações para a baixa no índice de desemprego. A metodologia aplicada pelo IBGE só considera desempregada a pessoa que, tendo mais de dez anos, procurou um emprego nos trinta dias anteriores à pesquisa e não encontrou. Com o Bolsa Família garantido por tempo indeterminado, argumentam alguns economistas, muitas pessoas não se dedicam com afinco à procura por um novo trabalho. Como consequência, elas não são vistas estatisticamente como desempregadas.
Adolfo Sachsida e Newton Marques concordam que seria adequado instituir um limite temporal – três ou quatro anos, sugere o pesquisador do Ipea – para que os beneficiários busquem uma qualificação e adquiram uma fonte de renda por conta própria. Mas, dado o potencial eleitoral do programa, nenhum partido político encampa uma proposta do tipo.
Eleições – No período eleitoral de 2014, não haverá debates sobre o fim do Bolsa Família, nem sobre a instituição de limites temporais ao programa. O candidato do principal partido de oposição, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), já se vacinou contra os potenciais boatos de que iria encerrar o programa: apresentou um projeto de lei transformando o benefício em política de Estado. 


"Não se pode falar disso durante a eleição. E a principal razão é esta: 50 milhões de pessoas dependem do programa", diz o professor Paulo Kramer, do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB). Ele lembra que, em 1996, o governo americano implementou uma reforma no sistema de assistência social para impor limites temporais aos benefícios concedidos às famílias pobres. As mudanças implementadas por Bill Clinton alteraram o modelo implementado três décadas antes, no governo de Lyndon Johnson.

O desgaste do sistema anterior era evidente: muitas pessoas em perfeitas condições de procurar trabalho deixaram de fazê-lo para não perder os benefícios; o número de crianças nascidas fora do casamento aumentou, já que os homens solteiros já não se sentiam obrigados a assumir a responsabilidade financeira sobre as crianças; e os gastos federais com a assistência social impediam o saneamento das contas públicas.
A regra aprovada em 1996, após um esforço suprapartidário, instituía um prazo de dois anos para que o beneficiário encontrasse um trabalho; depois disso, ele perderia direito ao auxílio financeiro. Durante toda a vida, o cidadão poderia receber o benefício por no máximo cinco anos. Também foram criados incentivos para a responsabilidade individual dos assistidos. É bom lembrar: Bill Clinton pertence ao Partido Democrata, mais à esquerda. Isso não impediu a reforma moralizadora.
É razoável que o governo auxilie famílias que, por razões diversas, estejam à beira da miséria. O debate gira em torno do modelo aplicado: sem critérios rigorosos e apoio à autonomia dos mais pobres, programas de assistência social podem causar efeitos negativos. É a lição que os Estados Unidos aprenderam e que, aparentemente, o Brasil ainda precisa aprender.