sábado, 30 de abril de 2011

BOLA PRETA - Onde está a explicação oficial para a incompetência da EBC?

Até o presente momento, não saiu explicação oficial para o fato de que as emissoras de rádio do Brasil inteiro veicularam a mensagem errada da presidente Dilma Rousseff, na noite de ontem, alusiva ao Dia do Trabalho. Na verdade, repetiram a mensagem veiculada em fevereiro passado, por ocasião da Volta às Aulas. Um erro imperdoável, passível de demissão por incompetência gerencial.

 Ouça abaixo o que a Globo Rádio, através da CBN, disse.

BOLA PRETA - Delúbio já faz o que mais sabe em Brasília: ajuda empresas a ganhar dinheiro público.

 

Copiado do Blog do Aluizio Amorim

Ao final da reunião, Delúbio compartilhou com os amigos duas boas notícias. Primeiro, contou que sua vida financeira estava melhorando. “Passei momentos difíceis, mas eles estão me ajudando muito”, afirmou Delúbio, apontando com um aceno de cabeça três torres que se erguiam em frente à ampla janela da sala 320, construídas pela incorporadora Brookfield. Egami, seu amigo e lobista de empresas de informática, deu mais explicações: “Ele (Delúbio) está prestando consultorias para a Brookfield”. Um ano antes, em 2009, a Brookfield vendera duas das torres para a Previ, o bilionário fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. A Previ não investia em novos imóveis havia nove anos. Valor do negócio: R$ 342 milhões.


Leia aqui a matéria publicada hoje, na Revista Época.
Fonte: Blog Coturno Noturno. Ótimo Blog para ler.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

BOLA PRETA - Diretório Nacional aprova refiliação de Delúbio Soares ao PT

Fonte G1
 Expulso do PT em 2005 por causa do envolvimento no escândalo do mensalão, o ex-tesoureiro Delúbio Soares teve a sua refiliação à legenda aprovada nesta sexta-feira (29) pelo Diretório Nacional do PT.

Morador de Goiânia, Delúbio terá de procurar a instância partidária local para solicitar a filiação e poderá até concorrer a vereador em 2012.

Delúbio Soares é um dos 38 réus do processo do mensalão que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Revelado em 2005, o esquema, segundo a denúncia do Ministério Público, incluia desvio de recursos públicos para compra de apoio político no Congresso.

Embora o próprio presidente do PT, Rui Falcão, eleito para o cargo nesta sexta, tenha defendido o direito de Delúbio retornar, uma vez que no país “não existe prisão perpétua”, a volta do ex-tesoureiro dividiu o partido.

O retorno foi aprovado pelos integrantes da Executiva Nacional por 60 votos a 15. Foram registradas duas abstenções.

Parlamentares petistas de diferentes instâncias apoiaram durante os últimos dias o retorno do ex-tesoureiro. A petista Marta Suplicy (SP) argumentou que o melhor momento para debater a volta do ex-colega seria agora, antes do ano eleitoral.

“A hora de votar o retorno do Delúbio é agora, porque em 2012 haverá eleições e essa questão provocará mais polêmica. Sabemos que esse assunto ainda é mal compreendido pela sociedade e, no ano que vem, outros interesses podem prejudicar a volta dele”, avaliou Marta.

Já o líder do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (SP), seguiu o mesmo raciocínio do presidente Rui Falcão: “Não defendo pena perpétua para nenhum cidadão. Não iria defender que fosse perpétua para uma pessoa do PT, só porque foi filiado ao PT. O Delúbio foi expulso do PT. Se pedir a reintegração, vou encarar como uma comutação da pena”. Fonte G1

O PT está como o diabo gosta. Todos os mensaleiros que saíram estão voltando. Tem de votar agora e readmiti-lo, segundo a Marta, por que aí nas eleições o povo já esqueceu e vota nele.

È mole ou querem mais? Viu? O PT pode!!!

BOLA BRANCA - Usuário de plano de saúde poderá mudar de operadora sem novo prazo de carência


Conforme norma da Agência Nacional de Saúde Suplementar, publicada hoje no Diário Oficial da União, mais de 12 milhões de usuários de planos de saúde poderão mudar de operadora sem necessidade de cumprir novos prazos de carência. A norma começará a valer no dia 27 de julho, e as operadoras têm 90 dias para se adequar à nova resolução. 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

BOLA PRETA - No Maranhão, os puxadinhos aeroportuários da Infraero já existem e são a solução do momento!


Em longa entrevista um técnico do IPEA disse que para resolver o problema dos aeroportos para a Copa 2014, não há mais tempo. Sugere instalações provisórias nos aeroportos. Terminais improvisados com acesso remoto, ou seja, de onde os passageiros virão caminhando ou em ônibus. Só faltou desenhar a única solução viável: construir os velhos e bons puxadinhos. E o mais grave: informou que 17 entre os 20 maiores aeroportos brasileiros já estão acima de 80% da capacidade, encontrando-se saturados. E que o que será feito agora é para resolver os problemas de agora, sem nem pensar em Copa 2014. Portanto, as licitações que o governo vai abrir em seguida atrairão menos construtoras e mais montadoras de feiras e eventos. 

Assim, os terminais vão acabar virando puxadinhos.

Você acha que a copa vai sair mesmo no Brasil? A essas alturas seria melhor cancelar agora para não ficar tão vergonhoso.

terça-feira, 26 de abril de 2011

BOLA PRETA - Copa 2014: o vexame brasileiro.


Da coluna de Dora Kramer, no Estadão de hoje:

Tempo perdido. A aflição assola espíritos preocupados (todos dotados de bom senso e capacidade de fazer contas) com a infraestrutura necessária para a Copa do Mundo em 2014. O atraso é visível a olho nu e escriturado em relatórios técnicos. Considerando que o Brasil foi escolhido como sede do campeonato em outubro 2007, há três anos e meio, há um atestado de inépcia a ser lavrado em nome do governo brasileiro, cujas prioridades eleitorais condicionam toda ação à obtenção de dividendos políticos de curto prazo.

Nesse período, o Planalto se ocupou da campanha presidencial de 2010 em detrimento de tudo o mais, tratando da Copa em 2014 e da Olimpíada de 2016 como fatos eleitoralmente rentáveis e nada mais. As obras em si foram relegadas ao segundo plano, como se as celebrações tivessem por si o condão de fazerem acontecer condições objetivas necessárias à realização das duas maiores competições esportivas do mundo.

Lula faturou, mas o prejuízo - eventual vexame - será do País. Isso sem contar o custo propriamente dito que, devido à pressa, desnecessária caso o trabalho tivesse começado de imediato, será muito mais elevado: no tocante aos recursos despendidos e ao afrouxamento dos mecanismos de controle dos gastos públicos.

Comentário:

É isso aí, o Lula conseguiu o que queria, o resto é o resto, que somos nós e temos que pagar essa conta que será muito cara. O fiasco patrocinado pelo Lula só não será maior se a FIFA não tirar a Copa daqui. Eu acho que deveria tirar. Talvez os brasileiros começassem a ter vergonha.

sábado, 23 de abril de 2011

BOLA PRETA - Energia cara tira indústrias do Brasil

Multinacionais reclamam também dos tributos e da concorrência chinesa e preferem investir em outros países, como o Uruguai.

23 de abril de 2011. Fonte: Portal do Estadão.

O alto custo da energia elétrica, a invasão de produtos chineses e os incentivos tributários concedidos por outros países estão deixando o Brasil em segundo plano na rota de investimentos de empresas multinacionais.

Estudo feito pelo Estado, com fontes do mercado, mostra que fábricas de setores eletrointensivos - em que o custo da energia é um dos principais componentes no preço final do produto, como alumínio, siderurgia, petroquímico e papel e celulose - estão fechando unidades no País ou migrando para outros locais por causa da perda de competitividade no mercado brasileiro.

Nesse contexto, enquadram-se pelo menos sete companhias. A Rio Tinto Alcan está em negociações "avançadas" para instalar a maior fábrica de alumínio do mundo no Paraguai, com investimentos entre US$ 3,5 bilhões e US$ 4 bilhões para produzir 674 mil toneladas de alumínio por ano. A Braskem vai inaugurar unidade de soda cáustica no México e faz prospecção em outros países, como Peru e Estados Unidos.

A Stora Enso, que abrirá em breve fábrica de celulose no Uruguai, admite que, apesar de a produtividade brasileira ser o dobro, essa vantagem é "desperdiçada" pela incidência de impostos. No caso da produção de papel, o preço do produto fabricado no Paraná é mais alto que os similares feitos no exterior.

A siderúrgica Gerdau Usiba, na região metropolitana de Salvador (BA), esteve paralisada por causa do alto custo da energia. A Valesul Alumínio, em Santa Cruz (RJ), também ficou fechada pelo mesmo motivo.

Nesse setor, aliás, a situação é crítica. A Novelis fechou fábrica em Aratu (BA) e, segundo fontes, pode migrar para o Paraguai. A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), do Grupo Votorantim, está prestes a abrir filial em Trinidad e Tobago.

Importação. Nesse segmento, a avalanche de produtos chineses é outra ameaça. A importação de alumínio chinês, que até 2009 ficou num patamar de 17 mil toneladas, saltou para 77 mil toneladas em 2010, que é o nível mínimo projetado para 2011, de acordo com Eduardo Spalding, coordenador da Comissão de Energia da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). "A China, daqui a dez anos, vai ter produção de alumínio igual à do resto do mundo todo somado", adverte.

Outra agravante, segundo ele, é a importação de produtos acabados, sem possibilidade de agregar valor à mercadoria no País. Nesse ritmo, avalia Spalding, o Brasil passará da condição de exportador para importador de alumínio em 2012.

"No Brasil, se nada for feito, o risco é de o setor sumir. Temos vários exemplos de países em que a indústria do alumínio fechou em dois anos. Há mais de 25 anos, nenhuma nova fábrica se instala no Brasil. O que tivemos foi expansão das já existentes e, mesmo assim, parou tudo", diz Spalding.

Comentário:

Viu só no que deu darem corda para o Lula. Ele acabou enforcando o Brasil.


quinta-feira, 21 de abril de 2011

BOLA PRETA - GASTOS PÚBLICOS - Gasto em publicidade de Lula bate o de FHC em 60%


Em seu último ano, o governo do ex-presidente Lula gastou R$ 1,62 bilhão com publicidade. A despesa ocorreu em ano eleitoral e superou em 60% os gastos realizados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 2002, seu último ano de mandato.

Dados divulgados pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência registram que o valor é a soma dos investimentos de todos os órgãos e entidades da administração direta e indireta, que incluem ministérios, secretarias, fundações, autarquias e empresas estatais.

De acordo com os dados oficiais, R$ 472,7 milhões foram investidos pela administração direta e R$ 1,15 bilhão pela administração indireta. O Planalto informou que o dinheiro foi aplicado nos meios televisão, jornal, rádio, revista, internet, outdoor, cinema e mídia exterior (mídia em aeroportos, placas, painéis, etc).

Em nota publicada à noite, a Secom argumenta que "alguns investimentos publicitários" passaram a integrar o rol de despesas do governo só na era Lula. "Até 2003, não havia investimentos publicitários em órgãos como Ministérios do Turismo, Ciência e Tecnologia, Cidades, Secom, Secretarias de Direitos Humanos, Mulheres, Promoção da Igualdade", diz a nota.  
Fonte: O Estado de São Paulo.

Comentário:

Quem te viu e quem te vê. Onde estão os que criticavam os governos anteriores de aplicar muito em propaganda. O PT pode?

segunda-feira, 18 de abril de 2011

BOLA PRETA – MACONHA: Cuidado companheiro!!! Em boca fechada não entra mosca


Na semana que passou, o senhor Tarso Genro – Governador do RS e do PT - proferiu uma palestra em uma aula magna da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Nesse evento, foi aplaudido e gerou gargalhadas dos presentes. Pasmem, o assunto que gerou tal reação foi a posição do nosso governador com relação a maior tolerância à maconha.

Na ocasião, o senhor governador “também reconheceu que não foi por falta de vontade que ele não experimentou maconha na juventude”.

Conforme ele, “era porque as condições em que a gente vivia, trabalhando na clandestinidade, não permitiam adicionar mais uma questão de segurança. Apenas por isso. Mas dizem que é muito bom”.

Fazer tal afirmação é um modo sutil de dizer que vivia fora das leis, ou será que os traficantes, atravessadores de produtos roubados, assassinos e outros fora da lei também não vivem na clandestinidade?

Também afirma nosso governador que “a Cannabis sativa (nome científico da planta da maconha) é diferente da heroína. Muitos especialistas dizem fazer menos mal do que o cigarro. Dizem. Eu nunca vi uma pessoa matar por ter fumado um cigarro de maconha”.

Com relação a esta afirmação, eu gostaria que o nosso governador participasse apenas uma vez de um grupo de apoio ou tivesse tempo de ouvir um pai ou uma mãe que tem seu filho dependente dessa droga. Ele veria que o grande mal dessa droga está na destruição das relações familiares, além, é claro, das doenças que essa droga traz, sendo as sequelas mentais as mais graves. Quanto ao fato de ele não saber de alguém que matou por ter fumado um cigarro de maconha, eu também não tenho conhecimento, mas aqueles que fumam o segundo, terceiro, quarto... estes agridem, mentem, roubam e, quando a maconha não tem mais o efeito desejado pelo estado de dependência, partem para outras drogas e muitos chegam ao crack, que hoje é chamado a pedra da morte, que a mídia nos mostra diariamente que esta droga mata o usuário e este mata para ter condições de ter a droga.

Em 2009, o senhor Tarso, falando na CPI da Violência sobre a proposta do Ministério da Justiça de acabar com a prisão para pequenos traficantes, disse: “Não os identifico como pequenos traficantes, mas como jovens que são vítimas dos grupos criminosos. Eles são aparelhados pelo crime e acabam incorporados pela estrutura porque não têm alternativas”.

Com relação a esta posição, quero lembrar o senhor governador de que esses jovens “não têm alternativas” porque nossos governantes, que deveriam prover as oportunidades de estudo e emprego, não o fazem, levando muitos deles, com uma estrutura familiar frágil, ao crime, que é extremamente organizado. Temos que ter a consciência de que as drogas chegam aos dependentes por esses jovens “sem alternativas”, pois os grandes traficantes estão em total proteção na clandestinidade, inclusive nas penitenciárias, gerindo suas “organizações criminosas”.

Eu gostaria muito de ter 30 minutos do precioso tempo do nosso governador não apenas para mostrar a ele os malefícios da maconha e outras drogas. Mas, sim, para levar alguns pais que tenham esse tipo de problema em seus lares para que o senhor governador ouvisse a verdadeira realidade em que vivem essas pessoas.

Pensar todos podem, mas algumas pessoas, pela posição que ocupam perante a sociedade, deveriam medir melhor o resultado e a força que têm suas palavras.

Ser aplaudido por futuros profissionais das mais diversas áreas por defender uma maior tolerância à maconha me assusta, pois faz pensar que teremos que ter no futuro mais tolerância também com heroína, LSD, cocaína, êxtase, crack e tantas outras drogas que temos hoje no mundo.

SILVIO HOLDERBAUM, PUBLICITÁRIO - ZERO HORA 17/04/201 

BOLA PRETA – A copa de 2014, no Brasil, será uma vergonha?


Juros vão subir a 12,5%; inflação já está passando de 7%; dólar desaba e arrasa com exportações; segurança pública está um caos; a saúde é uma vergonha, você ainda quer Copa 2014 no Brasil?

Fala sério! Agora não tem volta, mas que vai custar muito caro para o bolso dos brasileiros, isso vai!

Anotem aí. Na ultima hora em razão da pressa e o atraso das obras não haverá licitação  e a "coisa" vai encher bolsos e mais bolsos.

Acorda Brasil !!!

BOLA PRETA - Secretária da época de Marta Suplicy (PT) é acusada de improbidade administrativa

Ex-titular da pasta de Assistência Social, Aldaíza Sposati, contratou sem licitação, em julho de 2003, a Fundação Getúlio Vargas, segundo a Promotoria.

Noticia de 17 de abril de 2011 - Fausto Macedo, de O Estado de S. Paulo.

A Justiça de São Paulo abriu ação contra a ex-secretária municipal de Assistência Social Aldaíza Sposati - governo Marta Suplicy (PT), 2001/2004 - acusada de improbidade administrativa. A decisão é da juíza Márcia Helena Bosch, da 1.ª Vara da Fazenda Pública, que acolheu acusação do Ministério Público Estadual e mandou citar a petista para que apresente sua contestação. Ao rejeitar defesa preliminar de Aldaíza, que alegou "ausência de má fé e ausência de prejuízo ao erário", a juíza assinalou a legitimidade do Ministério Público para propor a ação.

Márcia Helena Bosch rechaçou argumentação da defesa, que questionou o inquérito civil da promotoria - procedimento que antecedeu à proposta de ação civil. "Não há que se falar em nulidade do inquérito civil." A juíza também afastou tese de Aldaíza sobre prescrição.

Segundo a Promotoria do Patrimônio Público e Social do Ministério Público, Aldaíza contratou sem licitação, em julho de 2003, a Fundação Getúlio Vargas (FGV ) para "prestação de serviços de consultoria" pelo prazo de 120 dias, ao preço de R$ 354,6 mil, em valores da época. A Promotoria verificou que a FGV repassou parte dos trabalhos para o Instituto Florestan Fernandes (IFF) e a 14 consultores, 12 deles ligados a PT.

"Essa triangulação de serviços contatados pela municipalidade por seus então dirigentes pautou-se mais pela militância político partidária, critério que funcionava como uma espécie de 'credencial' para a prestação do serviço alegadamente necessitado pela administração pública, do que por critérios técnicos, impessoais e de interesse público", denuncia o promotor Saad Mazloum.

domingo, 17 de abril de 2011

BOLA PRETA - O Impostômetro e as três Colônias do Sul


                                
Texto publicado no site: “O Sul é o Meu País” de autoria de Celso Deucher* 16 de abril de 2011.

Na semana que passou mais uma vez os povos brasílicos bateram todos os recordes de exploração por parte do poder central, encastelado em Brasília. O roubo chegou as escandalosas cifras de R$ 400 bilhões em impostos. Toda esta montanha de dinheiro foi drenada 10 dias antes que no ano passado e um mês e quatro dias antes do que em 2008. Trata-se de comprovação inequívoca de que a Metrópole, está cada dia mais voraz na sua interminável sede de exploração das Colônias.

Na tentativa de amenizar os impactos psicológicos desta operação criminosa, Brasília e dezenas de  entidades “chapa branca” ligadas ao poder central e a quadrilha lá instalada, dizem que trata-se de “um bom momento, pois mostra que está acontecendo um crescimento significativo da economia brasileira”. Tal afirmação tenta dar significado diverso ao que deveria pensar os povos da América Portuguesa. Neste momento deveríamos estar em plena revolução para nos livrarmos deste verdadeiro Colonialismo disfarçado de Federalismo. Porém, no entanto, não se vê outra atitude da maioria dos brasileiros que não seja a do cordeirinho “passivo e obediente” aos ditames de Brasília.

A iniciativa do Impostômetro, criada pela Associação Comercial de São Paulo, é uma das poucas que vieram no sentido de esclarecer a população sobre este descarado e injusto sistema de exploração dos povos brasílicos. Os números comprovam que o Brasil vive um Colonialismo Financeiro pior que o existente até bem pouco tempo atrás nas Colônias africanas, especialmente sob o jugo de países europeus.

As três Colônias Sulistas (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) são, por sua forte economia, as mais exploradas, depois de São Paulo. Ao mesmo tempo que esta realidade tem que gerar repúdio por parte do nosso povo, leva-nos a uma profunda reflexão sobre o futuro da nossa relação com o Estado brasileiro. Para quem investir alguns minutos nesta reflexão, temos certeza que chegará rapidamente às mesmas conclusões que nós do Movimento O Sul é o Meu País já chegamos: enquanto continuarmos ligados ao Brasil estaremos contribuindo para manter este sistema macabro de exploração.

Resta-nos, pela impossibilidade legal (devido a baixa representatividade parlamentar) seguir rumo a um novo horizonte. É urgente que nos organizemos para definitivamente colocar um fim a esta monstruosidade escravocrata. É vergonhoso continuarmos a colaborar para que milhões de outros cidadãos continuem sendo linchados por Brasília.

É questão de honra e de vergonha na cara, para nós, Povo Sulista, declararmos por todos os meios a disposição, o mais breve possível, nosso irrenunciável direito de autodeterminação. Sem amarras e com o coração cheio de esperança de um futuro melhor, temos o direito e o dever de declarar nossa vontade de termos nosso próprio país.

A metrópole não nos dá outra opção que não seja a rebelião. Pacificamente é hora de usarmos de todas as armas da democracia e dos direitos coletivos, da razão sublime que nos dá a natureza e o deus da natureza. As três Colônias Sulistas não agüentam mais: BASTA DE EXPLORAÇÃO!!! FORA BRASÍLIA!!! VIVA O SUL LIVRE!!!

*O autor é jornalista, professor, presidente nacional do Movimento O Sul é o Meu País.

Matéria copiada do endereço:

Comentário:

O Governo não respeita a proporcionalidade da aplicação de verbas e só se preocupa em fazer proselitismo político. O povo tem o direito de estrilar. Como diriam os próprios petistas: “Viva os movimentos sociais”.

sábado, 16 de abril de 2011

BOLA PRETA -DESARMADOS ATÉ DOS DENTES.

Texto de Percival Puggina


Há pouco, o sino de uma igreja distante ecoou doze lúgubres badaladas, dando por encerrado o dia. Cai sobre a cidade um silêncio quase campeiro. Silêncio que faz milagres. Até os surdos ouvem o ruído da mais bem lubrificada dobradiça. Um pequeno objeto que caia faz rugir o travesseiro. Sim, sim, foi exatamente o que você ouviu. Alguma coisa caiu no chão e precipitar-se ao chão por conta própria não faz parte da natureza das coisas. Na escuridão da casa, no desprotegido abandono do leito, conheço a sensação que esse ruído causa, leitor. É bem assim: primeiro um calafrio se insere sob o pijama e percorre a coluna vertebral em velocidade vertiginosa imantando os cabelos da nuca, que se erguem em apavorada prontidão; imediatamente após, uma verdade alarmante se instala no seu cérebro: você é o homem da casa.

Suas possibilidades são poucas. Pode, por exemplo, seguir a receita do Sarney, do Renan Calheiros e do governo federal. O governo federal, apenas para lembrá-lo, é aquela instituição que faz estatísticas de criminalidade. Conta armas, mortos, feridos e prejudicados. Atribui a mortandade de brasileiros à arma trancafiada na gaveta do cidadão de bem. Por fim, olha-se no espelho o governo, estufa o peito e proclama que a promoção de nossa segurança, em igualdade de condições com quem nos agride, deve ser monopólio dele, governo. Sua cidadania lhe impõe então, leitor, o dever de pegar o telefone e chamar a polícia. Fique tranquilo. Em questão de segundos sua casa será palco de uma verdadeira operação de salvamento. Não duvide: haverá PMs enfiando-se sob as portas e subindo paredes como lagartixas. O visitante noturno desejará ter nascido astronauta.

Não, nem pense em pegar sua arma. Deixe-a onde está. Milhões, assim como você, cansaram da peregrinação que lhes impuseram para que pudessem ter e conservar armas legalmente havidas. Recusaram-se a ser achacados por mais e mais taxas, a correr atrás de renovações de licenças e a tirar negativas que vencem antes de saírem da impressora da repartição. Você não imagina o bode que vai dar se pegar aquela arma. Parta para outra. Repasse mentalmente tudo que aprendeu nos filmes de Bruce Lee, Van Damme e Chuck Norris. Afinal, se até o Steven Seagal, gordo como está, é capaz de surrar meia dúzia com uma mão nas costas, você muito provavelmente conseguirá dar um bom corretivo no invasor antes que ele tenha tempo de dizer "Fui".

Por pura coincidência eu estava em Brasília e assisti a sessão no dia em que Sarney propôs o tal plebiscito para rever a decisão tomada no referendum do desarmamento promovido em 2005. Renan Calheiros fez um infindável discurso de apoio, entrecortado por dezenas de apartes favoráveis à iniciativa. Tive vontade de implorar: "Fala sério, Renan!". As únicas vozes discordantes foram as de Álvaro Dias e Roberto Requião. Se a impressão que colhi nos tapetes azuis do Senado se confirmar na Câmara dos Deputados, o plebiscito sai. Um mentecapto faz uma chacina no Realengo e a nação vai às urnas. Como se vê, não nos faltam oportunistas cercados de privilégios. Aqueles senhores todos têm posse e porte de armas, seguranças e veículos blindados. Nós pagamos por tudo. E agora querem nos mandar a fabulosa conta de um plebiscito que desejaria nos desarmar até dos dentes.

Desde então tenho ouvido muita gente defender a proibição total da venda de armas portando sob o braço, neste país da tese pronta, o discurso segundo o qual, num assalto, a chance de sofrer lesão física é muito maior entre os que reagem do que entre os que não reagem. Não tenho dúvidas quanto a isso, porque na grande maioria dos casos a reação é estabanada e o fator surpresa corre a favor do assaltante. Em situações assim, evite mesmo reagir. Mas existem muitas outras em que as circunstâncias facultam à vítima essa vantagem, seja preparando-se ela para surpreender o agressor, seja espantando-o com um tiro de advertência.

Só alguém muito ingênuo não percebe a quem convém a condição totalmente indefesa da população civil ordeira. No campo, serve aos invasores; nas cidades aos bandidos; e na vida social e política a quem controlar o armamento. Dê uma olhada na cena desse debate. Veja quem se mobiliza para impedir a legítima defesa dos cidadãos. E saiba: a ingenuidade nunca foi atributo deles. Quanta mistificação e oportunismo na ideia do plebiscito! Nos quartéis, todos andam armados e não ocorrem crimes. Nos presídios, praticamente não existem armas de fogo e a violência campeia.

Não vou cobrar royalties por esta verdade cristalina: o crime organizado, o PCC, o Comando Vermelho, o governo federal e o governo gaúcho estão afinadinhos nessa campanha.

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* Percival Puggina (66) é titular do blog www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

BOLA PRETA - Governo contrata blog por R$ 2,1 milhões. Sem licitação, para falar bem da Dilma.

  
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), órgão do governo federal, dispensou licitação para contratar por R$ 660 mil os serviços do jornalista Luis Nassif pelos próximos 12 meses. A duração do contrato é de três anos. A decisão é do dia 8 de abril e foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União. A presidente da EBC, Maria Tereza Cruvinel, é quem assina o "ato de inexigibilidade de licitação". Luis Nassif, dono de um blog pró-governo, será contratado, segundo a EBC, "para a prestação de serviços jornalísticos" com uma remuneração mensal média de R$ 55 mil. Ele vai trabalhar na TV Brasil, braço da EBC.

Além disso, o blog tem patrocínio publicitário da Caixa e da Petrobras.

Fonte: Blog Coturno Noturno.

BOLA PRETA - ‘Vitrine’ na eleição, PAC emperra e Dilma só libera 0,25% dos recursos.

Construção de unidades de pronto atendimento, implantação de postos de polícia comunitária, entre outras promessas de campanha previstas na 2ª etapa do programa, não saem do papel.

A radiografia dos números mostra que as duas versões do PAC hoje avançam pela inércia, à custa de contratos realizados no ano passado, ainda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Assim, percebe-se que no mesmo período os pagamentos feitos foram dominados por obras e serviços contratados até o final do ano passado.

Esses pagamentos têm de ser feitos com o dinheiro arrecadado com tributos cobrados neste ano. Dos R$ 6,7 bilhões já pagos, R$ 6,6 bilhões referem-se a contas pendentes deixadas pelo governo Lula, inclusive da época em que Dilma Rousseff, na condição de chefe da Casa Civil, coordenava o PAC.

Paralisia. O projeto do PAC que recebeu o maior volume de dinheiro neste ano é mais um bom exemplo da situação de quase paralisia. Trata-se do Fundo de Arrendamento Residencial, dinheiro repassado às empreiteiras responsáveis pela construção de imóveis a famílias de baixa renda, selecionadas por prefeituras e governos estaduais.

Por: Marta Salomon, de O Estado de S. Paulo.


segunda-feira, 11 de abril de 2011

BOPLA PRETA - Desarmamento. Bode Expiatório de novo.


Tão cedo a ferida aberta após a tragédia que ocorreu na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, não vai cicatrizar. Mas o fato é que não se pode buscar um bode expiatório (*) para justificar o inexplicável.

Ontem (10/04/2011), o presidente da seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Wadih Damous, defendeu a retomada da discussão sobre o desarmamento no Brasil. Segundo ele, o massacre que deixou 12 crianças mortas na última quinta-feira (7/04/2011), deve servir como reflexão para os riscos que a sociedade corre com o livre acesso de cidadãos a armas de fogo.

Ora meu senhor. Que livre acesso é este? O que tem a ver este incidente com o desarmamento?

Mas vamos lá. Antes de qualquer coisa, esclareço que sou contrário a que as pessoas andem armadas pelas ruas, mas isto não quer dizer que não possam possuir para sua defesa, legalmente, uma arma de fogo em suas residências.

Este demente que chacinou estas crianças no Rio de Janeiro o faria comprando armas livremente nos morros do Rio, como o fazem os bandidos espalhados Brasil afora.

A rigidez para a compra e porte de armas já é muito grande no Brasil, bem diferente de outros países.

O cidadão de bem é cumpridor do Estatuto do Desarmamento, a Lei 10.826 de 22 de dezembro de 2003, que proíbe o porte de armas por civis, com exceção para os casos onde há ameaça à sua vida.

Existe um equívoco muito grande por parte daqueles que defendem o desarmamento puro e simples em nosso país. Para se comprar “legalmente” uma arma no Brasil e conseguir um porte de arma é um árduo processo que pode levar meses.

Eu digo “legalmente”, pois a bandidagem possui fácil acesso a qualquer tipo de armamento, de um simples revolver até lançadores de mísseis terra-ar.

A rigidez e o equivoco é tão grande que a nossa lei do desarmamento prevê que somente poderão andar armados os responsáveis pela garantia da segurança pública, integrantes das Forças Armadas, policiais, agentes de inteligência e agentes de segurança privada.

Desarmaram o cidadão de bem e dificultaram ao máximo a obtenção de porte de arma para militares, policiais, magistrados e afins que estejam aposentados.
Os bandidos sim estão aí, armados até os dentes!

Para nossa sorte o referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições, ocorrido no Brasil a 23 de outubro de 2005, não permitiu que o artigo 35 do Estatuto do Desarmamento entrasse em vigor. Tal artigo apresentava a seguinte redação: art. 35 - É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6º desta Lei.

Mais de 95 milhões de brasileiros votaram no referendo, sendo que 63,94% (59.109.265) votaram contra a proibição. Na região sul 79,59% (11.812.085) foram contra a proibição. Uma esmagadora negativa a esta tentativa de cercear a liberdade de escolha do cidadão.

Precisamos ficar atentos, pois mais uma vez, procuram usar um incidente isolado para tentar justificar o desarmamento do cidadão de bem. Aliás, nunca vi gente de bem, com arma legalizada, portar ou ter a seu dispor o tipo de armamento que o crime organizado do Rio de Janeiro e do resto do país possui.

Na “Guerra do Rio”, apareceram das melhores pistolas e fuzis até metralhadoras pesadas, granadas e lançadores de foguete.
A reflexão que sugiro é esta: Para que desarmar o cidadão de bem se não conseguem desarmar os bandidos? Qual o motivo?

Uma das alegações é que morriam no Brasil em 2005, aproximadamente 32,5 mil pessoas vítimas de armas de fogo. Ora, se alegam que morre muita gente vítima de arma de fogo em nosso país, cerca de 50 mil brasileiros morrem por ano em nosso trânsito, chegando a quase cem mil se computarmos os que morrem após os acidentes. Se acrescentarmos os mutilados, este número vai ainda mais longe.
Mas vamos lá, se o raciocino é este, devemos proibir os automóveis?
Ao que parece, o furo é mais embaixo. Desarmar o cidadão tem outro objetivo.

(*) Em sentido figurado, um "bode expiatório" é alguém que é escolhido arbitrariamente para levar (sozinho) a culpa de uma calamidade, crime ou qualquer evento negativo (que geralmente não tenha cometido). A busca do bode expiatório é um ato irracional de determinar que uma pessoa ou um grupo de pessoas, ou até mesmo algo, seja responsável de um ou mais problemas sem a constatação real dos fatos. A busca do bode expiatório é um importante instrumento de propaganda.

Texto de Ricardo Orlandini.  http://www.ricardoorlandini.net/



quinta-feira, 7 de abril de 2011

BOLA BRANCA - QUANTOS NOVOS AMIGOS VOCÊ FEZ NOS ÚLTIMOS MESES?

  Esta é uma das perguntas feitas por alguns estudiosos para identificar a expectativa de vida das pessoas.

 Alguns estudos têm mostrado uma forte correlação entre longevidade e amigos. Um estudo do Centro de Pesquisas Sobre Envelhecimento da Flinders University, em Adelaide, na Austrália, diz que uma boa rede de amigos é mais importante do que a própria família para o aumento da longevidade em pessoas mais velhas.

Há vários outros estudos que apontam a rede de amigos como um pilar importante para o bem-estar.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

BOLA PRETA para o Lula. O relatório da Polícia Federal sobre o mensalão fez Lula perder a pose e a voz



Surpreendido pela divulgação do relatório da Polícia Federal sobre o mensalão, que ampliou o número de integrantes e o acervo das bandalheiras da quadrilha, o ex-presidente Lula perdeu de novo a pose e a voz. Achou melhor guardá-las para duas palestras pagas em dólares e proibidas para jornalistas — uma em Washington, outra em Acapulco — e um encontro (sem remuneração em dinheiro) com banqueiros internacionais na Cidade do México. Nesta terça-feira, depois do acesso de mudez que o livrou da imprensa na véspera, embarcou num jatinho alugado rumo aos Estados Unidos e mandou avisar que só estará de volta no fim de semana.

O ilusionista terá cinco dias para planejar o próximo ato do interminável espetáculo da mentira — e preparar o próximo truque. O estoque vai chegando ao fim. Desde julho de 2005, quando o país foi confrontado com o pai de todos os escândalos, Lula já pediu desculpas por não ter enxergado o mensalão, já se declarou traído sabe-se lá por quem, já procurou transformar roubalheira em caixa 2, já tentou reduzir crimes hediondos a erros corriqueiros, já jurou que o mensalão não existiu – até decidir, há um ano e meio, que tudo não passou de uma invencionice forjada pela oposição para derrubar o governo. E prometeu apurar a trama assim que deixasse a Presidência.

Em 5 de novembro de 2009, numa entrevista ao repórter Kennedy Alencar, caprichou na imitação de detetive de filme classe C para impressionar os espectadores da RedeTV! Com a frase enigmática: “Essa história de mensalão é uma das muitas histórias que ainda não estão devidamente esclarecidas e explicadas. Quando estiver fora do governo, eu vou me dedicar a estudar o caso até entender o que realmente aconteceu”.

Se tivesse lido a denúncia do procurador-geral Antonio Fernando Souza, trataria de manter-se distante do tema de altíssima voltagem. Se conhecesse o conteúdo do processo que corre no Supremo Tribunal Federal, não teria embarcado na falácia irresponsável. Se pressentisse a aproximação do relatório da Polícia Federal, teria procurado Kennedy Alencar para retirar o que disse. Ou por sobra de autoconfiança ou por falta de juízo, segue na trilha que leva ao penhasco.

Oficialmente, Lula ainda não comentou o relatório por ignorar-lhe o teor. Como não teve acesso ao documento, mandou dizer por um assessor de imprensa que só poderia falar mais tarde. Quem jamais leu um livro dificilmente encontrará ânimo para a travessia das 332 páginas que resumem as descobertas dos investigadores. Mas decerto pediu que alguém lesse em voz alta o noticiário dos jornais. Descobriu que a bravata declamada em 2009 foi implodida de vez pela Polícia Federal. E soube que o bando de mensaleiros ficou um pouco maior.

Ficou também um pouco pior para quem sempre alegou não ter visto nem ouvido nada que o alertasse para a roubalheira arquitetada nas salas ao lado ou um andar acima do gabinete no Planalto. A turma que acaba de subir ao palco inclui, por exemplo, o notório Freud Godoy, amigo e ex-segurança de Lula, que confessou aos investigadores da Polícia Federal ter embolsado dinheiro do propinoduto administrado por Marcos Valério.

Lula está dispensado de investigar o falso enigma. Ele sabe o que houve. Sempre soube. Se acaso esqueceu alguns detalhes da grande farra de 2005, basta convocar para uma noitada de drinques e conversas os companheiros Delúbio Soares, José Genoíno, Freud Godoy e mais dois ou três comparsas. Com José Dirceu como convidado especial, naturalmente.